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Quem mora na RMC precisará dos dois cartões-transporte, o da Urbs e o da Metrocard | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Quem mora na RMC precisará dos dois cartões-transporte, o da Urbs e o da Metrocard| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Pergunta e resposta

Tire suas dúvidas sobre o transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte (RIT):

A integração do transporte de Curitiba e região metropolitana acabou?

Não. A Rede Integrada de transporte continua existindo e o usuário só precisa pagar uma passagem para fazer a integração em terminais e estações-tubo, ou temporal em poucos casos. O que acabou foi a integração financeira do sistema. A partir de agora, a prefeitura de Curitiba passa a remunerar os três consórcios que venceram uma licitação em 2010. Já o governo do estado, por meio da Comec, é responsável por remunerar as 12 empresas que operam as linhas metropolitanas integradas. Nunca houve licitação para essas linhas.

Qual a diferença entre as tarifas?

Como houve separação financeira do sistema, o município e o estado podem estabelecer tarifas diferentes para a RIT, mesmo que a integração dos ônibus continue ocorrendo como antes. Os usuários das linhas urbanas, que circulam apenas em Curitiba, pagam R$ 3,30 em dinheiro e R$ 3,15 no cartão-transporte. Já os passageiros das linhas metropolitanas integradas desembolsam R$ 3,30 em dinheiro ou no cartão.

Se eu usar um ônibus metropolitano e outro urbano, vou pagar duas passagens?

Não, desde que você faça a ­integração dentro de um ­terminal ou estação-tubo.

Por que preciso ter um ­outro cartão-transporte?

A Comec anunciou que vai criar um sistema próprio de bilhetagem eletrônica. Portanto, para poder usar os ônibus metropolitanos será preciso adquirir, num primeiro momento, vale-transporte em papel e depois fazer o novo cartão-transporte.

Vou perder os créditos que havia colocado no cartão da Urbs?

Não perderá, porque esse cartão será usado para acessar os ônibus, terminais e estações tubo no trecho urbano.

Preciso ter os dois ­cartões?

No futuro, sim. Um morador de Colombo que precise vir a Curitiba, por exemplo, vai usar o cartão que será fornecido pela Comec para pegar um ônibus. Se ele escolher o novo ligeirinho Colombo/Cabral, que vai substituir parte do itinerário do Colombo/CIC, ele deverá passar esse cartão no Terminal de Colombo, com o custo de R$ 3,30, e viajar até o Terminal Cabral, onde fará a integração com outro ônibus, a nova linha CIC/Cabral, e seguir até o seu destino final. Como a troca será feita dentro do terminal, não haverá necessidade de pagar uma nova passagem. Quando essa pessoa estiver voltando, deverá usar o cartão da Urbs, com o custo de R$ 3,15, para entrar no terminal ou estação-tubo. Essa pessoa deverá ir até o Terminal Cabral, onde trocará de ônibus e pegará a linha Colombo/Cabral para retornar a Colombo sem pagar outra passagem.

Depois de a Comec, órgão do governo do estado, anunciar que as linhas metropolitanas integradas não aceitariam mais o cartão-transporte usado na rede como forma de pagamento a partir de amanhã, uma reunião convocada pelo Ministério Público (MP-PR) determinou um acordo para garantir a validade dos passes. No encontro de ontem, que envolveu também a Urbs, foi acordado que as passagens do transporte coletivo para uso no cartão adquiridas até o dia 6 de fevereiro (data do reajuste da tarifa) poderão ser usadas pelos passageiros de linhas urbanas e metropolitanas integradas por até 6 meses. A contagem começou na quinta-feira da semana passada.

Na quarta-feira, a Comec havia anunciado que a partir de sábado não aceitaria mais o cartão emitido pela Urbs como forma de pagamento nas suas linhas, as metropolitanas integradas. A opção dada pela Comec era um vale-transporte de papel, que deveria ser adquirido na Metrocard, empresa que é responsável pela bilhetagem das linhas metropolitanas não integradas. O problema é que muitos usuários já haviam comprado créditos para o mês ou recebido o vale-transporte de suas empresas.

Em nota, o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, Maximiliano Ribeiro Deliberador, afirmou, em nota, que "a medida garante os direitos dos consumidores que adquiriram antecipadamente as passagens, confiando que poderiam utilizá-las em todo o sistema".

Durante a reunião, o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, apresentou a proposta de adaptar o sistema de bilhetagem que é mantido pelo órgão para uso permanente no sistema de transporte integrado metropolitano.

Dessa forma, todos os usuários precisariam de apenas um cartão. Segundo Gregório, há uma rede com 750 validadores instalados em terminais e estações-tubo que seriam oferecidos para a Comec com o objetivo de simplificar a vida do usuário.

A Comec não se manifestou sobre a reunião até o fechamento dessa edição.

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