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Polícia acredita que o homem que fez os cartazes sofre de problemas mentais | Reprodução
Polícia acredita que o homem que fez os cartazes sofre de problemas mentais| Foto: Reprodução

Cartazes com ameaças a uma mulher foram colocados nas proximidades de uma escola municipal de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, e deixaram pais e alunos assustados na quarta-feira (11). O texto dizia que a mulher conhecida como "baixinha" seria procurada até a morte por causa de uma suposta traição e que a população não deveria se intrometer.

O autor dos cartazes se identificou como membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo. O "aviso" estava colocado em 11 postes de iluminação nas proximidades da escola, no bairro Iguaçu. Os pais encontraram os cartazes quando levavam as crianças à escola para aulas do período da manhã, por volta das 7h30.

Assustados, os pais decidiram levar os alunos de volta para casa. De acordo com o secretário municipal de educação, Ednelson Queiroz Sobral, dos 300 alunos do período da manhã, apenas 35 permaneceram na escola. Por isso não houve aula.

A Guarda Municipal foi acionada e prendeu o homem, de 32 anos, que produziu e colocou os cartazes nos postes. Ele foi detido por volta das 9 horas, nas proximidades da escola, e foi liberada ainda na quarta-feira depois de assinar um termo em que ser comprometeu a comparecer ao juizado.

O delegado Erik Busetti afirmou que o homem deve responder por apologia ao crime. "No depoimento ele admitiu que fez os cartazes, mas se disse arrependido", contou. Ainda de acordo com o delegado, nem o homem nem a mulher citada nos cartazes tem relação com a escola.

Nesta quinta-feira (12) as atividades foram retomadas, mas menos da metade dos estudantes compareceram as aulas. A escola atende alunos de 4 a 10 anos. Na sexta-feira (13) não haverá aulas. "O calendário escolar, definido no início do ano, já previa esta data para a realização de conselho de classe e por isso não haverá aula", explicou o secretário.

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