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Os pais do bebê de sete dias, que morreu nesta sexta-feira (8), na Maternidade Mater Dei, em Curitiba, se apresentaram nesta terça-feira (13) à polícia e negaram a autoria do crime. Eles são apontados como os principais suspeitos da morte da criança, que foi vítima de uma infecção provocada por escoriações e necrose na região do ânus, resultado de uma possível violação sexual.

O casal, em depoimento, afirmou que "caso a criança tenha sido violentada sexualmente, isso pode ter acontecido no hospital ou na casa da vizinha, que ajudou a cuidar do bebê". O casal não acredita nesta última hipótese, pois, ainda segundo o depoimento, "a vizinha nunca ficou sozinha com a criança".

A Maternidade Mater Dei foi procurada pela reportagem do TudoParaná, mas não quis se pronunciar sobre o assunto.

Os pais, que estavam foragidos, foram orientados pelo advogado a não informar o paradeiro. Eles apenas disseram que não fugiram e que saíram de casa, pois o local lembrava o filho.

O Núcleo da Criança e do Adolescente (Nucria), delegacia responsável pelo caso, apreendeu documentos, fitas cassete, VHS e DVDs na casa e no local de trabalho dos pais. Os policiais devem ouvir ainda vizinhos, familiares e pessoas próximas ao casal. Nesta terça, foram ouvidas as assistentes sociais que prestaram o primeiro atendimento à criança.

Os pais, que tiveram a prisão provisória decretada pela Justiça, estão detidos no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) em uma cela separada. A delegada Paula Brisola, do Nucria, informou que vai pedir à Justiça que a prisão seja prorrogada.

Os pais se apresentaram ao Nucria, no início da noite desta terça-feira (12), por volta de 19h, e prestaram depoimentos até as 12h desta quarta-feira. Segundo a delegada não houve contradição nos depoimentos. O resultado da necropsia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) deve sair em 15 dias.

Médico contraria pais e diz que bebê já chegou com lesão

EsclarecimentoO TudoParaná juntamente com a Gazeta do Povo decidiram não publicar os nomes dos suspeitos em virtude de o abuso ainda estar sendo tratado como um suposto crime e em razão da gravidade das denúncias contra os pais do bebê.

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