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Faltando pouco mais de um mês para o término do ano letivo, só agora estudantes da rede municipal de Cascavel, no oeste do estado, estão recebendo os uniformes escolares. O atraso, segundo o prefeito, ocorreu em função de "alguns percalços", entre eles, a demora da entrega pela empresa vencedora da licitação.

Nesta quarta-feira (30), 1.892 alunos de quatro escolas e de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) receberam os kits. De acordo com o secretário de Educação, Valdecir Nath, até o final de semana, a meta é repassar os uniformes para alunos de 25 escolas. Cerca de nove mil kits já haviam sido repassados aos estudantes e a meta é distribuir outros seis mil até a próxima sexta-feira. A rede municipal conta com aproximadamente 26 mil alunos.

Um dos motivos do atraso foi o processo de licitação que só aconteceu no mês de junho. O prefeito Edgar Bueno (PDT), que dedicou boa parte do dia para entregar pessoalmente os uniformes, disse que a prefeitura vai se programar para repassar os kits mais cedo no próximo ano. "A nossa programação [de entrega] era para ser no meio do ano, mas infelizmente, devido a uma serie que questões, tivemos alguns percalços, mas os aluno aproveita e vai usar esse uniforme o ano que vem também", disse o prefeito.

A Secretaria Municipal de Educação investiu R$ 4,9 milhões na aquisição dos 26 mil kits. Para não atrasar a entrega em 2014, a prefeitura pretende realizar a licitação em dezembro. Cada kit é composto por um par de tênis, meias, calça, jaqueta, blusa de moletom, três camisetas - duas manga curta e uma longa - e bermuda. Em Cascavel, o final do ano letivo nas escolas municipais está previsto para o dia 18 de dezembro Problemas

Este é o terceiro ano consecutivo que a prefeitura faz a entrega dos kits, mas não é a primeira vez que surgem problemas. Em 2011, a aquisição dos uniformes gerou denúncias de superfaturamento e compra de material de baixa qualidade. Na época, a Câmara chegou a votar um pedido de cassação do prefeito Edgar Bueno feito por meio de uma ação popular que foi rejeitada pela maioria dos vereadores da época. O caso também foi investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).

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