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saúde

Cerca de uma tonelada de remédios falsos são apreendidos em Minas

Segundo Anvisa, é a maior apreensão de medicamentos ilegais do ano. Em outra operação, em Divinópolis, foram apreendidos Viagras falsificados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com a Polícia Federal (PF) e a Vigilância Sanitária de Minas Gerais apreendeu cerca de uma tonelada de medicamentos clandestinos nesta quarta-feira (17), em Divinópolis, na região centro-oeste de Minas Gerais. De acordo com a Anvisa, essa é a maior apreensão de remédios de 2010. Dois suspeitos de envolvimento no crime foram detidos.

Segundo a Anvisa, os medicamentos eram produzidos em uma fábrica ilegal, que ficava em um edifício residencial, na cidade mineira. Os remédios não possuem registro na agência e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da fábrica estava em nome de outra empresa localizada em Porto Velho, em Rondônia. Nos rótulos dos produtos havia a informação de que os medicamentos eram produzidos por esta empresa, de acordo com a polícia.

As investigações da Anvisa duraram seis meses e, durante esse período, outras apreensões foram realizadas em cidades mineiras. Segundo a agência, os medicamentos produzidos na fábrica de Divinópolis eram vendidos em todo o Brasil. Os remédios eram para doenças na região lombar, como reumatismo e bico-de-papagaio.

Um dos suspeitos foi ouvido pela polícia e depois liberado. Segundo a Polícia Federal, ele seria apenas um ajudante. O outro homem, que seria o proprietário do imóvel, está detido no Presídio de Floramar em Divinópolis.

Estimulantes sexuais

Nesta quarta-feira (17) a Anvisa realizou outra operação, também em Divinópolis, na região centro-oeste de Minas Gerais. Segundo a polícia, no local, foram apreendidas 50 caixas de Viagras e 50 de Cialis falsificados, ambos estimulantes sexuais. O dono da farmácia foi detido. Ele vai ser ouvido pela polícia e depois será encaminhado ao Presídio Floramar.

De acordo com a polícia, a pena para falsificação de medicamentos varia entre 10 e 15 anos de prisão.

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