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Conselho Federal de Medicina (CFM)
Conselho Federal de Medicina (CFM)| Foto: Site do CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma nota informando que foi designado um colaborador para acompanhar as investigações pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) sobre o caso do médico anestesista preso e agora processado pelo crime de estupro de vulnerável, em relação a uma paciente de um hospital na Baixada Fluminense. Em nota, o CFM afirmou que todas as etapas processuais devem ser respeitadas para garantir a validação dos procedimentos administrativos e a responsabilização pelo crime.

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O anestesista foi preso em flagrante por estupro em 11 de julho depois que membros da equipe hospitalar suspeitaram do comportamento dele. Alguns profissionais do hospital filmaram a cena e denunciaram à polícia o abuso de uma mulher, que estava sedada, durante uma cesariana. Posteriormente, ele foi indiciado pela Polícia Civil, denunciado pelo MP e agora se tornou réu no processo.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) destacou a importância do respeito às etapas e prazos previstos pela legislação do Brasil para garantir a validade do processo do anestesista. Além disso, o CFM ressaltou que o caso do médico do Rio de Janeiro é um ato isolado e que não representa a categoria médica.

“Nesse momento delicado, o Conselho de Medicina reitera à sociedade brasileira a necessidade de respeito à ordem e às leis para que, após a devida apuração, seja possível a responsabilização de envolvidos em irregularidades, o que também é desejo dos médicos brasileiros que se mantém atentos à defesa da ética, dos pacientes e da dignidade humana preceitos fundamentais para o exercício profissional diário”, afirmou o CFM na nota.

Suspensão do registro profissional de médico   

Na semana passada, o Cremerj aprovou a suspensão provisória do registro profissional do anestesista preso no Rio de Janeiro. Dessa forma, desde terça-feira (12), ele está impedido de exercer a medicina em todo o país.

O Conselho Regional afirmou ainda que outra medida instaurada foi um processo ético-profissional, que pode acarretar na cassação definitiva do registro do anestesista.

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