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Os cinco suspeitos de envolvimento na chacina foram apresentados na Delegacia de Homicídios | Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo
Os cinco suspeitos de envolvimento na chacina foram apresentados na Delegacia de Homicídios| Foto: Adriano Ribeiro / Gazeta do Povo
  • Com os presos foram encontradas armas, drogas e carros roubados

Quatro suspeitos de participação na chacina realizada no bairro Barreirinha, em Curitiba, foram presos na manhã desta terça-feira (2). Eles foram apresentados durante a tarde na Delegacia de Homicídios (DH) da capital junto com outro homem acusado de participação no crime que já havia sido detido na segunda-feira (1). Depois destas prisões, a polícia considera o caso encerrado. Segundo as autoridades, todos os envolvidos com a chacina foram localizados e detidos.

Com os homens, foram encontradas drogas, uma pistola .40, que teria sido utilizada na chacina, dois revólveres calibre 38, dois carros roubados e documentos furtados de veículos e de pessoas. Além do bairro Barreirinha, as prisões ocorreram no Sítio Cercado, Santa Cândida e também em Pinhais, na região metropolitana (RMC).

Seis pessoas foram mortas na noite de sexta-feira (29) em um barraco localizado na Rua Albino Brun, no Jardim Arroio. Segundo o delegado chefe da DH, Hamilton da Paz, a chacina ocorreu em função de uma disputa entre quadrilhas de traficantes que buscavam o controle da região. O delegado explicou que, após a prisão de Marcelo Stocco - considerado um dos principais traficantes da cidade – em novembro do ano passado, o ponto onde ocorreu a chacina ficou "sem dono". O local passou a ser disputado por dois grupos, liderados por Ubitaran Xavier Fontoura, de 46 anos, e Juarez de Moraes.

No último dia 17, Fontoura teria sofrido, ao lado de um adolescente de 17 anos, um atentando organizado pelo grupo rival. O carro dele foi incendiado e o menor de idade acabou assassinado. Segundo a polícia, para ganhar o ponto de tráfico, Fontoura pediu ajuda a Ezequiel Gomes dos Santos, 26, acusado de ser um fornecedor de drogas que contratou três pessoas para executar a chacina. O objetivo era matar Moraes e duas adolescentes que trabalhavam para ele na comercialização dos entorpecentes.

As jovens foram executadas e Moraes conseguiu fugir. As duas, de 17 e 16 anos, não tinham passagem pela polícia. As outras quatro pessoas mortas na chacina têm antecedentes por tráfico e receptação.

Cinco prisões

A primeira pessoa a ser presa foi Fontoura, localizado no bairro Barreirinha na segunda-feira. Nesta terça, foram presos Santos e outros três homens. Dois deles – Adriano Martins dos Santos, 19, e Mário César dos Santos, 21, - seriam os rapazes que efetivamente atiraram nas vítimas. Já Omar Vinícius Nascimento, 22, teria auxiliado na fuga dos atiradores.

Todos os presos já tinham passagens anteriores pela polícia e serão encaminhados ao Centro de Triagem II, em Piraquara, na RMC. De acordo com Paz, Fontoura será autuado por formação de quadrilha, tráfico de drogas e associação ao tráfico. Os outros detidos respondem por estes crimes e também por homicídio, receptação, porte ilegal de arma, roubo e furto.

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