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A Chevron negou que tenha sido negligente ou imprudente no incidente que resultou no vazamento de 2,4 mil barris de petróleo em novembro na Bacia de Campos. Nesta quarta-feira, o Ministério Público Federal em Campos denunciou a empresa e a Transocean além de 17 executivos por crime ambiental e falsidade ideológica. Caso sejam condenados, os funcionários podem cumprir pena de até 31 anos de prisão.

Em nota divulgada na noite desta quarta, a empresa qualificou as acusações de "ultrajantes e sem mérito" e negou que tenha usado pressão excessiva na perfuração.

"A informação técnica incluída nesta questão não está correta e a Chevron não foi imprudente nem negligente. A empresa segue as melhores práticas da indústria no Brasil e em todos os lugares onde opera no mundo", diz a nota, acrescentando que o mesmo se aplica a seus funcionários.

A Chevron negou ainda que o vazamento do mês de março tenha relação com aquele ocorrido em novembro do ano passado.

A petroleira americana diz que tem sido transparente e colaborado com as autoridades. Segundo a empresa, o monitoramento mostra que o vazamento está reduzido a gotas de óleo intermitentes que estão sendo capturadas na sua quase totalidade por meio de equipamentos de contenção especialmente construídos para este fim.

Marinha diz que mancha apresenta tendência de redução

A Marinha disse que sobrevoo realizado ontem mostrou que a mancha de óleo provocada pelo vazamento da Chevron no Campo de Frade apresenta "tendência de redução".

"Nos últimos sobrevoos foram avistadas pequenas bolhas descontínuas, confirmando a tendência de redução da mancha de óleo que se observou inicialmente, conforme fotos obtidas no dia 20 de março", diz a nota da Marinha.

De acordo com o grupo, os cinco pontos de vazamento identificados na fissura de 800 metros no solo marinho, concentrados em uma área de apenas 10 metros quadrados, estão sendo analisados pelos especialistas da ANP. A agência reguladora convocou técnicos da Chevron, que opera o campo, e da Petrobras e Frade Japão, que participam do consórcio, para apresentar estudos e informações complementares.

Ao comentar o fato de ter usado helicópteros da Chevron para fazer o sobrevoo nas áreas atingidas pelo vazamento, a Marinha afirma que a conduta é legal tanto para fiscalização quanto para caso de acidentes.

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