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Apenas 20 pessoas, aproximadamente, puderam visitar seus parentes presos na cadeia Hildebrando de Souza neste domingo (21), em Ponta Grossa nos Campos Gerais, depois de uma rebelião de quase 20 horas de duração entre sexta-feira (19) e sábado (20). O acesso mais rigoroso para visitantes foi uma das medidas adotadas para aumentar a segurança dentro do minipresídio, onde três agentes de cadeia pública ficaram reféns durante a confusão.

O diretor da unidade, Bruno Propst, afirma que os funcionários do minipresídio realizaram vistorias ao longo de toda esta segunda-feira (22) e que uma nova inspeção, dessa vez em conjunto com a Polícia Militar (PM), deve ser realizada nesta terça (23) para avaliar melhor os danos – principalmente estruturais – causados pela rebelião. Ainda no sábado (20), 33 presos foram encaminhados para Curitiba e outros 10, segundo Propst, também deverão ser encaminhados à capital nesta terça (23).

"É difícil trabalhar num ambiente superlotado. Estamos tentando evitar que os presos fujam, aproveitando-se dos danos na estrutura. Apesar da rebelião, todos os nossos funcionários estão trabalhando normalmente e o clima é tranquilo", afirma Bruno. Ainda segundo ele, as visitas – que acontecem aos sábados e domingos – devem estar normalizadas já no mês de maio. O minipresídio tem capacidade para 172 pessoas mas, neste momento, abriga cerca de 520 presos.

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