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 | Célio Borba
| Foto: Célio Borba

Hoje, dia em que se comemora a Consciência Negra, é bom lembrar que há dez anos foi aprovada uma lei tornando obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas de ensino fundamental e médio. Embora a temática esteja prevista na legislação, entidades ligadas à defesa da população negra dizem que as escolas insistem em não cumprir a determinação. Mas também há exemplos positivos. Um deles é o do Centro Municipal de Educação Infantil Kalin Youssef Youssef, de Londrina. O trabalho começa na brinquedoteca, onde os alunos são estimulados a brincar também com bonecas negras, além de escutar músicas com ritmos africanos. As crianças da pré-escola, de 3 a 5 anos, imergem no assunto semanalmente. Elas já conheceram, por exemplo, a história do marinheiro João Cândido, líder da Revolta da Chibata, e a origem do samba.

Aceitação

O projeto, permanente, surgiu do interesse de duas professoras: Gleisse Cristiane Serra Martins e Elaine Figueiredo. Apesar de a lei prever o ensino da temática a partir do 5º ano do fundamental, as docentes verificaram a necessidade de iniciar o trabalho ainda na educação infantil. "É importante sensibilizar as crianças para esse assunto, para aceitarem a cultura negra e até para se aceitarem como negras", afirma a diretora da escola, Simone Consolari Borges. Segundo a professora Gleisse, crianças negras que se diziam "morenas" ou "marrons" passaram a aceitar a negritude depois das atividades, que começaram há dois anos.

Por falar nesse assunto, amanhã, dia 21 de novembro, será lançado o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Paraná. A função do conselho será deliberar sobre políticas públicas que promovam a igualdade racial, além de monitorar e fiscalizar essas políticas.

Serviço precário

Usuário da Rodoviária de Curitiba reclama do serviço de guarda-volumes do terminal. Ele conta que as fichas do "malex" são vendidas em uma casa lotérica situada no piso superior, mas diz que aos domingos o estabelecimento fica fechado. "E o usuário que precisa do serviço, como fica?", questiona. Segundo o passageiro, é possível depositar os pertences no guarda-volumes correndo atrás de funcionários da Rodoviária. O difícil é encontrá-los. Como pode a capital do estado não ter sequer um guarda-volumes em pleno domingo?

Bingo

A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba promove neste domingo (24) o último bingo de 2013. O evento é promovido mensalmente em prol dos milhares de animais que dependem da entidade para sobreviver. O bingo ocorre às 14 horas no Clube D. Pedro II (Rua Brigadeiro Franco, 3.662 - Água Verde). A entrada é gratuita e as cartelas são vendidas na hora. Mais informações: (41) 3256-8211/9993-1324, pelo e-mail bingo@spacuritiba.org.br ou no site www.spacuritiba.org.br.

Esquina do lixo

O leitor Célio Borba enviou foto de uma rua do bairro Tatuquara que virou depósito de lixo. Trata-se da Rua Pedro Prosdócimo, na esquina com a Poeta Bernardo Guimarães. Segundo ele, há pelo menos um ano o local recebe resíduos, principalmente restos de construção.

Bazar

O Centro de Ação Voluntária de Curitiba (CAV) realizará seu primeiro bazar com mercadorias apreendidas pela Receita Federal no dia 23 de novembro, sábado, das 10 às 17 horas, na sede da entidade. São roupas, produtos eletrônicos, perfumaria, brinquedos, artigos de pesca, ferramentas, cobertores, entre outros produtos novos. As senhas serão distribuídas por ordem de chegada, a partir das 9h30, e as vendas estarão liberadas apenas para pessoa física. A apresentação do RG e do CPF é indispensável, e o valor máximo para compra é de R$ 700. A sede do CAV fica na Rua Ébano Pereira, 359, no Centro de Curitiba. Mais informações: (41) 3322-8076.

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