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 | Antonio Costa/Arquivo/Gazeta do Povo
| Foto: Antonio Costa/Arquivo/Gazeta do Povo

A Colônia Santa Maria do Novo Tirol (foto), que deu origem ao município de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, comemora neste domingo os 100 anos da descendente de italianos Carmela Zeni. Os avós de Carmela chegaram à região em 1878, junto com outras 52 famílias. Todos vieram atraídos pelas promessas do governo brasileiro, que espalhou cartazes no norte daquele país dizendo que aqui eles receberiam terras e animais. "Chegando ao Brasil, nada disso aconteceu. Mas todos foram para frente, compraram terrenos e pagaram as terras para o governo", conta Luci Jacomel Kowalczuk, também descendente desses primeiros desbravadores. Carmela nasceu em 21 de setembro de 1914, casou-se com o comerciante Emílio Zeni e teve cinco filhos, quatro deles ainda vivos.

Festa

Carmela tem 11 netos, 17 bisnetos e cinco tataranetos. Para comemorar o centenário da italianinha será realizada uma missa, às 11 h, na Capela Nossa Senhora da Assunção, na Colônia Santa Maria. Em seguida haverá um almoço no Salão de Festas do Parque Trentino, também na colônia. São esperadas cerca de 170 pessoas, entre familiares e amigos.

Quem lucra é você

Na sexta-feira, a coluna publicou foto de um adesivo muito popular que estampa a frase: "dê espaço ao motoqueiro, quem lucra é você". Para o leitor Sírio de Castro Ribas Junior, a mensagem não é agressiva. "Ao contrário, vejo com simpatia e educação! Sabemos todos do caos diário no trânsito em Curitiba e, se não fosse o arrojo e mobilidade ágil desses heróis, o remédio não chegaria a tempo, os exames laboratoriais poderiam perder sua eficácia, documentos não chegariam jamais e etc." "Então o lucro realmente é nosso, pois quem nunca precisou ou se beneficiou do trabalho desses nossos amigos?", questiona. Segundo ele, a maldade e agressividade estão em quem interpreta a frase.

Vida selvagem 1

Animais silvestres podem ter, em breve, mais um centro de triagem no estado. O Instituto Klimionte, em Ponta Grossa, firmou parceria com a prefeitura, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e empresas privadas para abrir o espaço. Ele terá capacidade para receber, em média, 300 animais de todo o Paraná, preferencialmente os que sofreram maus-tratos, foram vítimas de acidentes ou do tráfico de animais silvestres. Os bichos serão tratados e reabilitados para voltar à natureza ou ir para criadouros autorizados. O centro será construído num terreno doado pela prefeitura, no Distrito Industrial. A previsão é que fique pronto dentro de dois anos.

Vida Selvagem 2

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Hoje o Paraná tem dois centros de triagem de animais silvestres (Cetas): em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. O centro em Telêmaco está fechado ao público para uma reforma, mas atende em média 200 animais silvestres. O centro em Tijucas tem hoje 150 animais em tratamento e cerca de 1,8 mil em processo de reabilitação ou de encaminhamento para centros autorizados pelo Ibama (foto). Conforme a coordenadora do espaço, Ana Carolina Fredianelli, o centro está quase lotado e, por isso, são importantes outros programas de reabilitação. A unidade é mantida pela Pontifícia Universidade Católica e tem parceria com o Ibama.

Colaborou: Maria Gizele da Silva

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