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 | Brunno Covello/Gazeta do Povo
| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

O documentário Vagão do Armistício, do fotógrafo curitibano Paulo Koehler (foto), é um dos selecionados para o 13º Festival Internacional de Cinema de Arquivo – REcine, que acontece no Rio entre os dias 24 e 28 de novembro. O filme tem roteiro do jornalista José Carlos Fernandes, da Gazeta do Povo. Vagão parte de uma série de entrevistas com o cartorário João Lazzarotto, irmão do artista plástico Poty Lazzarotto, nas quais comenta pequenas histórias relacionadas ao restaurante mantido por sua família entre as décadas de 1930 e 1960 em Curitiba, no um dia chamado bairro do Capanema.

A nata

Koehler criou animações e montagens com fotos do acervo dos Lazzarotto e com desenhos nos quais Poty retratava o cotidiano do local onde, inclusive, foi descoberto, vindo a se tornar um dos marcos do modernismo brasileiro. Em mais de três décadas de funcionamento, o "Vagão" – assim chamado em alusão divertida aos trens que abrigaram acordos de armistício na Primeira e Segunda Guerra – recebia a nata da política local, a exemplo do interventor Manoel Ribas –, cantores do rádio, escritores e artistas de teatro em passagem pela capital.

Haitianos de Cascavel

Um grupo de estudantes e professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, levantou dados sobre o perfil dos haitianos que vivem no município de Cascavel e sobre a percepção que esses estrangeiros têm da experiência. De acordo com o levantamento, já são cerca de 4 mil haitianos vivendo na cidade, 89% deles homens, que vieram atraídos por vagas de emprego. Dos imigrantes, 83% trabalham, a maioria deles na indústria alimentícia, e 39% disseram que já passaram por alguma situação de discriminação. O grupo de pesquisadores criou uma página na internet para divulgar notícias relacionadas aos haitianos: diasporahaitiana.blogspot.com.br

Movimento Paranista

O Instituto Histórico e Geográfico do Paraná realiza amanhã uma sessão especial para comemorar o 140º aniversário do jornalista e historiador Romário Martins, fundador da entidade. A sessão acontece às 15 h na sede do instituto (Rua José Loureiro, 43, Centro de Curitiba). Um dos principais desafios de Romário Martins foi o de criar identidade para um território que mal conhecia seus limites geográficos. Autor de quase 30 obras, ele foi um ufanista em busca do registro da trajetória paranaense. Martins foi um dos principais líderes do Movimento Paranista, cujo auge ocorreu entre as décadas de 20 e 30, que buscou criar uma identidade para o estado.

Lançamentos

Durante o evento ocorrerá o lançamento do livro Lama Vermelha – Revolução Federalista, 1893-1894 – Paraná – Resistência Tijucana, escrito pelo historiador Sedinei Sales Rocha. Na quarta, o instituto realiza a partir das 19 h a abertura do "Grande Seminário FEB 70 anos" em comemoração ao 70º aniversário das operações da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial. Mais informações: (41) 3224-0683.

Nova capital

Foz do Iguaçu se tornou a capital do Paraná – ao menos é o que afirma o site de buscas ilocal, que traz um guia sobre cidades do país. A página descreve Foz como "a terra das Araucárias, capital mais fria do país, município famoso pelo transporte urbano, região de mulheres bonitas e do sotaque carregado no ‘E’". Traz ainda dicas do que fazer na cidade: "Caminhar pelo primeiro calçadão do país, na Rua 15 de Novembro, e observar os personagens folclóricos da cidade que desfilam por ali. Depois, esticar o passo para o Largo da Ordem – ponto reconhecido pelo patrimônio histórico (com casarões do século 18), que abriga uma grande feira de artesanato aos domingos".

Colaboraram: José Carlos Fernandes e Diego Antonelli

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