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Moradores dos bairros Água Verde e Rebouças – mais precisamente na região conhecida como Baixada Atleticana – viram o cenário mudar por causa da Copa do Mundo. Em tempo recorde foram feitos investimentos em calçadas, bancos para lazer, jardinagem, asfalto e iluminação. Ficou bonito, reconheçamos. A Avenida Getúlio Vargas, em particular, se já era candidata a um de nossos cartões-postais, com sua fileira de árvores formando um túnel, agora ganhou merecidos contornos cosmopolitas. À noite, é convidativa ao passeio, pois a ciclovia está em ordem e os novos postes de luz afugentam a sensação de insegurança, um dos problemas em tempos idos. A questão é saber se as mudanças vão trazer o povo para a rua – por si só – ou se vai ser preciso um estímulo extra do poder público.

Pequeno manifesto pós-Copa 2

Por enquanto, Getúlio e adjacências, como a Rua Ângelo Sampaio ou a Engenheiros Rebouças, permanecem utilizadas por uma e outra dama e o cachorrinho. Os bancos de madeira da Getúlio não atraem nem skatistas em busca de manobras. A coluna fez uma enquete informal e encontrou sempre a mesma resposta: "Não tem nada nessas ruas, elas vão continuar vazias, ainda que iluminadas". Por "não tem nada" entenda-se que as áreas sem comércio permanecem pouco confiáveis. A Getúlio Vargas, por exemplo, passou, ao longo do anos, de área de casarões e condomínios verticais da classe média, em avenida temática. É o paraíso das lojas de cozinha, que fecham no fim da tarde, deixando como sobra o silêncio e a solidão.

Pequeno manifesto pós-Copa 3

A contar pelas primeiras impressões, prefeitura, igrejas e associações bem que podiam, como se diz, apropriar-se dos espaços reurbanizados, terminando o serviço: é preciso torná-los também revigorados. Criatividade vem a calhar: feiras de antiguidades (o exemplo da Praça Espanha não deixa mentir), atividades para crianças, gastronomia, corridas noturnas. Já são horas de mostrar que a cidade ganhou bons lugares para quem gosta da luz da Lua e, como se dizia, da luz da Light. Mande suas ideias para entrelinhas@gazetadopovo.com.br

Cabides solidários

Fábio Calsavara

Os cabides solicitando doação de agasalhos também ganharam os espaços públicos de Londrina, no Norte do Paraná (foto). O ponto de partida do projeto, encabeçado por um grupo de cerca de 30 pessoas, foi a instalação de dez suportes em diversos pontos da cidade. O empresário Andrew Yamaue diz que a ideia veio após uma reportagem de tevê mostrar os cabides sendo colocados em Curitiba. A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina foi consultada sobre a possibilidade de instalação das estruturas e liberou a ação. Os doadores são convidados a registrar a boa ação nas redes sociais com o uso da hashtag #myntmomments. "Assim, fica fácil de perceber se está dando certo ou não", afirma a arquiteta Talita Shigueoka, integrante do projeto. O termo, explicou, também é usado em outras ações do mesmo tipo ao redor do mundo.

Garçons apressados

Ser um bom garçom não depende apenas de atender bem os clientes. É preciso ter velocidade para servir as mesas e equilíbrio para carregar as bandejas, muitas vezes com só uma das mãos. São essas as habilidades que serão testadas no dia 11 de agosto, na 12ª Corrida dos Garçons em Santa Felicidade. A competição será das 8h30 às 11h30, na Avenida Manoel Ribas, em frente do Restaurante Dom Antônio. O prêmio será de 5 mil reais, divididos em três categorias: Feminino; Masculino até 40 anos; e Masculino acima de 41 anos. As inscrições podem ser feitas na Rua Voluntários da Pátria, 233, 14º andar; e na Rua Domingos Dallabona, 185, em Santa Felicidade.

Colaborou: José Carlos Fernandes

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