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Com um pé na tradição e o olhar no futuro, a Gazeta do Povo estreia nesta terça-feira (1º) uma nova fase. A mudança para o formato berliner traz um investimento em análises e tendências, acompanhado da agilidade do meio digital. Dentre as mudanças, chega ao fim a Entrelinhas. A coluna cinquentinha deixa um legado a ser seguido: a proximidade com o leitor e a presença nos meandros da vida urbana.

A estreia da Entrelinhas foi em 1º de junho de 1965, também fruto de uma adaptação. Em sua raiz, estava a coluna “Asteriscos”, inaugurada em 21 de julho de 1955. Em 1964 (mais precisamente na edição de 26 de janeiro) mudou para “A Notícia nas Entrelinhas”, até ganhar seu nome definitivo, no ano seguinte. Quem conta a história é Joaquim Barros, titular da coluna entre o final dos anos 1980 e maio de 2000. O curioso é que a extensa pesquisa feita na Biblioteca Pública do Paraná (BPP) em busca desta origem chegou a Barros por Hélion de Meneses Peixoto, um dos tantos leitores-contribuintes assíduos da coluna, nestas cinco décadas. A curiosidade foi publicada na Entrelinhas de 1º de junho de 1993, por ocasião dos 28 anos de publicação ininterrupta.

Neste meio século de vida, a Entrelinhas adaptou-se aos diferentes redatores. Barros, Luiz Gonzaga Matos, Andréa Morais e Marcela Campos foram alguns deles. Daqui para a frente, fica o convite para o leitor seguir como aliado na fiscalização da vida urbana, enviando comentários, denúncias e sugestões para a Gazeta do Povo pelas redes sociais ou pelo email vidaecidadania@gazetadopovo.com.br . Por hoje, seguimos com as notas sobre a cidade.

Urbenauta

Eduardo Fenianos lança esta semana mais uma aventura do Urbenauta e a primeira do “Urbenautinha”. Em 240 páginas, Fenianos faz um relato sobre a situação dos rios da capital paranaense, no livro Volta por Curitiba em 90 dias (foto). O trabalho é fruto de uma expedição realizada em 2013, com o apoio do Corpo de Bombeiros. Em uma segunda parte, o autor fala sobre os três meses em que desbravou os bairros da cidade, conheceu todas as ruas de Curitiba, pernoitando e se alimentando na casa dos curitibanos. O viajante urbano também lança sua primeira obra infantil. As aventuras do urbenauta ensina que super-herói não é quem tem super poderes, e sim “super atitudes” para cuidar do planeta. O lançamento é no sábado (5), durante o Curitubando, no Espaço Curitiba (Rua Presidente Rodrigo Otávio, 813). O ingresso é R$ 5. Os livros custam R$ 35 e R$ 25, respectivamente. Mais informações: eduardo@urbenauta.com.br

Mar paranaense

O mar é a fonte de inspiração de seis artistas escolhidos pelo Solar do Rosário para compor a mostra Marinhas, que estreia no próximo domingo (6). Fundadora do Solar, Regina Casillo fez a curadoria da mostra, que traz obras de Fernando Calderari, Cristina Strapação, Gert Fabiano, João Osório Brzezinski, Leon Bosco, Nego Miranda, Sofia Dyminski, WIlson de Andrade e Silva e Zig Koch. A fonte de inspiração é o litoral paranaense. A própria palavra “paránã” tem entre seus significados “semelhante ao mar”, “braço de rio semelhante ao mar”, e ainda “o grande mar redondo”. A estreia é no domingo, às 11h, na no Solar do Rosário (Rua Duque de Caxias, 4). A mostra fica em cartaz até 7 de fevereiro.

Semáforo do idoso

Instalados em 31 pontos de Curitiba,os aparelhos que aumentam o tempo em que o sinal fica fechado para a travessia dos pedestres – os “semáforos do idoso” (foto) – ganharam mais um prêmio. O Prince Michael Internacional Awards (Pmirsa) é um prêmio internacional de segurança viária. A iniciativa curitibana consiste em uma caixa instalada junto ao poste; ao passar o cartão de ônibus do tipo isento, o pedestre ganha direito a um tempo maior de travessia. Inicialmente, 120 módulos foram instalados. À época, a Urbs tinha cadastrados cerca de 180 mil usuários isentos, entre idosos, pessoas com deficiência e aposentados por invalidez. A iniciativa foi uma parceria da prefeitura de Curitiba com a agência de publicidade OpusMúltipla.

Colaborou: Naiady Piva
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