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 | André Rodrigues/ Gazeta do Povo
| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

Por onde anda a honestidade brasileira? No que depender do motorista de caminhão Valdir Costa dos Santos, 51 anos, por aqui mesmo, em Curitiba. Em uma das viagens que fazia à cidade de São Paulo transportando refrigerantes, Valdir, morador do Cajuru, encontrou uma quantia de dinheiro que poderia fazer grande diferença na vida de sua família: R$ 17 mil. Ele parou em um posto de gasolina na cidade de Promissão (SP) para tomar um café e espantar o sono. Quando voltou para o caminhão, se deparou com a bolsa cheia de dinheiro caída ao lado da porta do veículo.

Tentativa 1

Dentro da sacola encontrou um título de eleitor, uma escritura de terras e um papel com o número de um telefone. E aí começou a procura pelo dono da bolada. "Até então não sabia qual era a quantia, não quis mexer", conta o motorista. Depois de diversas tentativas frustradas para contatar o dono do dinheiro, Valdir retornou a Curitiba. Ele não contou nada sobre a bolsa – nem aos amigos de estrada, nem à família. E escondeu a sacola no guarda-roupas.

Tentativa 2

Na semana seguinte, retornou a São Paulo e levou a bolsa com ele. Em um dos vários telefones públicos que encontrou pela estrada, Valdir conseguiu encontrar o dono da sacola, um engenheiro da cidade de Lins (SP). Os dois marcaram um encontro e Valdir pediu ao engenheiro que conferisse se o dinheiro estava todo ali. Só então descobriu a quantia que havia carregado durante semanas.

Recompensa

O engenheiro perguntou o que Valdir queria como recompensa. "Se o senhor puder rezar por mim e pela minha família, está pago", respondeu o motorista, que recebe cerca de R$ 1,2 mil por mês. Depois disso, diz ele, a sua filha, que antes sofria de enxaquecas, nunca mais teve as fortes dores de cabeça que tanto a incomodavam. Você conhece outros exemplos como esse de honestidade? Mande para a gente.

Legado

E por falar em Copa, dois professores da UFPR vão participar do grupo de trabalho responsável por elaborar o projeto da Universidade do Esporte, que será criada no Rio de Janeiro. Foram nomeados os professores André Luiz Felix Rodacki e Fernando Marinho Mezzadri, ambos do Setor de Ciências Biológicas. Além do curso de Educação Física, a universidade vai ofertar Administração, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia – sempre com foco na área esportiva. O objetivo é aproveitar a estrutura deixada pela Copa e pela Olimpíada de 2016.

Álbum da Copa

Para muita gente (grupo em que me incluo), a realização de jogos da Copa do Mundo em Curitiba, em 2014, é uma novidade. Mas a cidade já sediou duas partidas do mundial, lá em 1950. Como era a cidade naquele ano? Que cara tinham os espaços públicos e o que estava na moda? Se você tem fotos, postais ou filmes, pode enviar para a prefeitura (redessociais@curitiba.pr.gov.br), que está reunindo memórias daquela época. Coloque junto seu nome completo e o do autor das imagens.

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