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 | Filipe Macedo
| Foto: Filipe Macedo

Há cerca de três meses, o publicitário Filipe Matiazi Macedo, de 28 anos, adotou um novo hábito em suas idas semanais ao supermercado: tirar foto do preço anunciado na gôndola, para posteriormente conferir se o valor bate com aquele registrado no caixa. Macedo diz ter perdido a conta de quantas vezes encontrou diferença nos preços, com produtos mais caros do que o exposto nas prateleiras, na unidade Bigorrilho do Pão de Açúcar, em Curitiba. "Tiro foto ou decoro o preço para reclamar no caixa e pedir que eles passem o valor anunciado. Quando vejo que é uma promoção, costumo fotografar, para o funcionário não ter de ir até a gôndola verificar", conta. Há algumas semanas ele deixou uma reclamação no site da empresa e recebeu a ligação do gerente da loja. O funcionário pediu desculpas, disse que a unidade estava com dificuldades na contratação de pessoal e prometeu mudanças. Ao que parece, elas não ocorreram. Nesta semana, Macedo pediu ressarcimento novamente (foto).

Resposta

Questionado sobre o problema, o Grupo Pão de Açúcar informou que "tem como norma o rígido controle e fiscalização dos preços para que estejam alinhados aos valores registrados no caixa, praticado por meio de conferência diária e auditorias periódicas. A rede analisa iniciativas em tecnologia e equipamentos para contribuir com este trabalho". A empresa também afirmou que "segue irrestritamente o que determina o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Dessa forma, em eventual divergência de preço encontrada nas lojas, será registrado o menor valor, evitando qualquer tipo de prejuízo ao consumidor".

Procon

O Procon Paraná também foi procurado pela coluna, no fim da manhã de ontem. Até o fechamento desta edição, o órgão não conseguiu obter dados sobre o número de reclamações feitas, no ano passado, sobre diferenças entre os preços anunciados nas prateleiras e aqueles registrados nos caixas dos supermercados. Segundo a assessoria de imprensa, a apuração dessas informações exigiria mais tempo. No Rio de Janeiro, um termo de ajustamento de conduta firmado no fim do ano passado garante ao consumidor o direito de levar, de graça, o produto que tiver diferença de preços. A norma entrou vigor em 15 de janeiro.

HQs em bom Português

Divulgação

A professora de Língua Portuguesa Carla Viccini, do TECPUC (centro de educação profissional ligado ao Grupo Marista, em Curitiba), está entre os docentes selecionados pelo programa Apple Distinguished Educators. O resultado final foi divulgado na segunda-feira. Carla desenvolveu, com o apoio do estagiário Márcio Garcia, um projeto inovador em que os alunos criam histórias em quadrinhos em Ipads para exercitar a conjugação dos verbos. O projeto foi escolhido por contribuir com a transformação do processo de ensino e aprendizagem a partir do uso da tecnologia Apple. A iniciativa foi a única selecionada entre as escolas de ensino médio do Brasil. Com o anúncio, Carla agora se prepara para apresentar formalmente a experiência para uma plateia formada por membros do programa da Apple, em evento que será realizado em 2015 nos EUA.

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