Claudinho e o relógio

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Durante algum tempo, o Ernesto Pedroso foi distribuidor de uma marca de relógios no Paraná e fazia uma promoção, doando a cada semana uma peça ao melhor jogador de futebol da rodada, indicado por uma emissora de rádio.

Num jogo do Coritiba, em 1981, o atacante Claudinho perdeu um gol feito, como dizem os narradores, que nem a mãe deles perderia, isto aos 40 minutos do segundo tempo. No vestiário, depois da partida, Pedroso encontrou-se com o jogador, que se justificou: "Posso perder o relógio, mas não vou ser o bode respiratório..."

Cavalcanti e o pente

Milton Cavalcanti, destacado jornalista da imprensa paranaense, foi durante muitos anos assessor do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep). Na gestão do Lerner, quando foi lançada a Cidade Industrial de Curitiba, a solenidade foi na sede do Badep. Parigot de Souza era o governador e Maurício Schulman, o secretário da Fazenda. Os três e mais o Milton subiram no mesmo elevador para o salão nobre. Milton notou que os três olhavam-no e trocavam risos discretamente. Lá em cima, tão logo desceu, Milton perguntou a um companheiro se tinha alguma coisa errada com ele.

É que ele tinha um pente pequeno preso no cabelo. Antes da solenidade, Milton foi penteado pela sua filha Ana Maria, na época com uns 6 anos – hoje é médica homeopata –, e que esqueceu o pente na sua cabeça.

Chiquinho: o incógnito

Chiquinho, que foi goleiro do Vasco da Gama, em 1960 apareceu em Curitiba e foi levado pelo diretor Jorge Natividade para treinar o Olímpico de Irati. Por uns tempos até que foi bem, mas a bebida praticamente encerrou sua carreira de treinador. Foi para Santos, onde Pelé e o presidente do Santos, Athie Jorge Curi, pagaram um tratamento e o recuperaram.

Voltou para Irati e, na véspera de um clássico Olímpico e Irati, foi entrevistado na Rádio Difusora pelo radialista João Maria Rodrigues. Foi instado a dar um palpite sobre o resultado do jogo. Negou-se, dizendo: "Estou incógnito aqui na cidade. Desculpe..."

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