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Malu

Heloísa, a generosa

Heloísa, irmã do empresário José Antônio da Fontoura, o Tico, conhecida na família como muito segura, queria dar um presente ao mano, no dia do seu aniversário. "Não se preocupe!", afirmou o Fontoura. "Faço questão!", garantiu a Heloísa.

Como o Tico andava se queixando de dores no estômago e era hipocondríaco, e muito religioso, pediu: "Vá à igreja e reze um terço por mim!" Fazendo jus à fama, a resposta da Heloísa veio rápida: "Fechado!"

O apuro do caboclo

Conta o meu irmão Harold Malucelli: "Esta historia é verdadeira e aconteceu por volta de 1938, em São João do Triunfo. Morava lá um cidadão, baiano de nascimento. Era o farmacêutico da redondeza. Muito competente, pois fazia as vezes de médico e parteiro da região, e muito famoso. Era muito caridoso, pois atendia a todos que o procuravam (cheguei a conhecê-lo pessoalmente).

Numa ocasião apareceu na farmácia um caboclo, e foi logo atendido pelo sr. Anísio – este era o nome do baiano. Ele perguntou o que o visitante desejava, e o caboclo saiu-se com essa: 'Doutor, já fazem uns cinco dias que eu quero 'matar um baiano' e não estou conseguindo.' O coitado do farmacêutico ficou surpreso com a declaração do caboclo, mas não perdeu a calma. Pediu para o caboclo esperar um pouco, saiu de fininho pela porta dos fundos e correu para a delegacia. Falou com o delegado, e imediatamente foram até a farmácia.

Conversaram com o caboclo e só então ficou esclarecido o que ele queria. Era costume entre os caboclos usar a expressão 'matar um baiano' para o ato de defecar. Esclarecido o assunto, o caboclo saiu da farmácia, naturalmente com uma boa dose de purgante. Esta história me foi contada pelo sr. Elias Hauagge, cunhado do Janguito Malucelli."

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