Tatinho, o tenista

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O doutor Pretextato Taborda Ribas, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, pelos idos de 1950, então com 13 anos, era fissurado em jogar tênis. Ia todos os dias ao Country Clube e, quando não tinha amigos para enfrentar, jogava com os boleiros (são os pegadores de bola).

Durante a disputa de um torneio aberto, que teve a presença de tenistas de todo o Brasil, Tatinho não arranjou nenhum amigo e nem um boleiro para se exercitar. Viu batendo bola no paredão uma menina de uns 12 anos, magrinha e desajeitada. Chegou perto e convidou-a para jogar. E ela topou.

Levou um "couro" de 6 X 0 e não quis mais jogo. Depois da "tunda" perguntou o nome dela. Era a Maria Esther Bueno, mais tarde campeã do Grand Slam e a maior tenista brasileira de todos os tempos.

As panelas do dr. Pedro Claro

Conta o Patrício Caldeira de Andrada que, morando numa chácara nos arredores de Curitiba, o advogado Pedro Guilherme de Moura e Claro contratou uma nova cozinheira, nativa da região. No fim do ano, o advogado preparava-se para receber alguns amigos e pediu para que a nova funcionária deixasse limpas algumas panelas escolhidas por ele, enquanto ia ao mercado buscar os apetrechos da peixada que faria. Quando voltou, as panelas estavam sendo submetidas ao processo antigo de serem areadas com substancias saponáceas e areia.

Tô limpando igual minha avó me ensinou, mas tá difícil de tirar esse encardido de preto, doutor. O detalhe é que as panelas eram de teflon. "Eram de teflon" é a expressão correta.

Preocupação do Augusto José

De férias no litoral paranaense, o José Carlos Pederneiras falou para a esposa Caroline que iria até um caixa automático porque "o dinheiro está acabando". É mais uma das histórias do Patrício Caldeira de Andrada:

– A conversa foi escutada pelo Guto, meu neto de 4 anos, que ficou muito triste e foi sentar na frente da tevê.

– Que aconteceu Guto? - perguntou a irmã Gabi.

– Acho que nós vamos ficar pobres. O papai disse que o dinheiro dele estava acabando.