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Promoção de brinquedos na loja A Nacional, na Rua XV de Novembro, em 1928 |
Promoção de brinquedos na loja A Nacional, na Rua XV de Novembro, em 1928| Foto:
  • Festa de Natal na loja Prosdócimo, na Praça Tiradentes em 1953
  • A primeira quadra da Rua XV, em 1944
  • Em 1945 vemos o Senadinho na Rua XV, entre Marechal Floriano e Monsenhor Celso
  • Movimento na Rua XV esquina com Marechal Floriano, em 1950

Quando chega esta época eu embatuco, o passado explode na memória, vem lá do fundão. Velhos Natais afloram na memória, pai e mãe, ainda outros ancestrais, surgem nas quebradas dos tempos idos. Parentes, amigos e momentos já vividos dançam no sótão da cachola. Fantasmas, que nesta quadra do tempo insistem em se fazerem presentes, bem-vindos sempre são e, notadamente, em ocasiões alegres como é o Natal e a virada do calendário. Acredito que suas presenças são mais para lembrar o quanto é efêmera a nossa existência na face da terra.

O nascimento de Cristo é comemorado com júbilo pelos católicos.Entretanto, por mera curiosidade, notamos que quem mais alegre fica, pelo menos por aqui, são os mulçumanos e judeus. Obviamente, isso acontece porque tanto os árabes como os israelitas pertencem a etnias que vivem do comércio, onde quer que se instalem.

Em tom de brincadeira o Salomão Woller, judeu, meu amigo a quem prezo muito, comenta o seguinte: "Jesus Cristo não era judeu? O pai e a mãe dele também não eram judeus? Então não devemos ficar felizes com a comemoração dos católicos? Afinal de contas, a festa do nascimento do nosso patrício não deixa de ser bem-vinda, pois é nesta ocasião que o nosso faturamento nos apraz". Pura verdade, a filosofia do velho Salo.

Sei que ninguém escapa de ter suas lembranças, principalmente quando toda a família se reúne em torno da ceia. Para os mais antigos, como eu, tais anotações são sempre gratas recordações de tempos que não retornam, que não têm boas de volta. Tratemos, portanto, de curtir o momento presente junto aos nossos filhos e netos, sempre cultivando as boas amizades para, um dia, também sermos uma grata lembrança.

Encurtando o papo, lembro que esta é a última Nostalgia de 2010, sendo assim desejo a todos os amigos e leitores um feliz Natal e um ano de 2011 com todas as coisas boas que a vida pode nos brindar.

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