A esquerda ficou sem eira nem Gabeira 1

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Fernando Gabeira começou sua palestra no evento Estrela ADVB, ontem de manhã, no Hard Rock Cafe, fazendo elogios a Curitiba, que chamou de cidade mítica. Segundo ele, alguns brasileiros olham com esperança para Curitiba e outros a veem como um lugar onde não se deve ir, numa referência aos enquadrados pela Lava Jato. O jornalista e ex-deputado federal veio falar sobre “Como a política interfere na economia e vice-versa” aos associados da ADVB estadual.

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Depois, em rápida entrevista à coluna, Gabeira disse defender a permanência definitiva do presidente interino Michel Temer por ver nele condições de tirar o Brasil da crise política e econômica em que se encontra. “Quero o Fora Temer a partir de 2018”, afirmou. Também fez elogios à Operação Lava Jato, chamando-a de elemento histórico no país. “A Lava Jato fez o Brasil avançar no sentido de que a lei vale para todos”, disse. Depois da palestra, Gabeira foi até o escritório do arquiteto e ex-governador Jaime Lerner. De lá, esticaram a conversa para o almoço, no restaurante Armazém Português.

Malhação internacional

Curitiba ganha hoje uma franquia da rede de academias americana World Gym, pelas mãos dos empresários Nilton Blaese e Heriberto de Souza. Localizada na Rua Mateus Leme, no Centro Cívico, a academia tem dois mil metros quadrados e foi construída do zero especialmente para o empreendimento. Presente em 19 países, a World Gym é a maior rede de academias do mundo. O coquetel de inauguração ocorre a partir das 19 horas.

A histeria surreal da turma anti-PT

Tem gente na internet pedindo o boicote à comédia Histeria simplesmente por ser dirigida por Jô Soares, alegando que ele é petista. A peça será apresentada hoje, às 21 horas, no Guairão. Escrito pelo consagrado dramaturgo inglês Terry Johnson, o texto promove o encontro entre o pintor surrealista Salvador Dalí e o pai da psicanálise, Sigmund Freud, e foi traduzido e dirigido por Jô. Histeria e bullying ideológico puros da aguerrida turma anti-PT com o gordo simpático. Mesmo porque se todos boicotarem algo no meio artístico por causa de política, fica praticamente impossível assistir televisão, ir ao cinema, ao teatro ou a um bom show.