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dínamo ii

Com a chegada da Copa, Exército intensifica fiscalização de explosivos

Ação abrange empresas que comercializam, transportam e manuseiam o produto em todos os estados brasileiros. Objetivo é combater o uso ilegal de explosivos, principalmente na Copa do Mundo

Foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (28) a Operação Dínamo II, do Exército, para combater o uso indevido de explosivos em todo o país. A ação faz parte dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e irá fiscalizar empresas que comercializam, transportam e manuseiam o produto cadastradas no Ministério da Defesa e também locais que fazem estes serviços clandestinamente, segundo levantamento do próprio Exército.

A Operação Dínamo II vai realizar fiscalizações surpresas nos próximos três dias, nos mesmos moldes do que ocorreu em novembro do ano passado, na primeira versão da força-tarefa. Serão verificados, por exemplo, as condições de produção dos explosivos, a documentação das empresas, em que estado estão os itens de segurança dos estabelecimentos, as condições de armazenagem e transporte desse material e a habilitação do pessoal envolvido. Materiais que apresentarem irregularidades serão apreendidos e os estabelecimentos poderão ter suas autorizações cassadas e donos podem até ser presos.

Realizada em todo o país, no Paraná a operação irá se concentrar em polos como Curitiba e região, Apucarana, Castro, Foz do Iguaçu, entre outras. Além das empresas envolvidas na comercialização dos explosivos, pedreiras também passarão pela fiscalização da Diretoria de Fiscalização e Produtos Controlados, do Exército.

Mais de 1.480 estabelecimentos do Paraná e Santa Catarina devem ser vistoriados pela 5.ª Região Militar durante a Dínamo II. No primeiro dia de fiscalização, 43 quilos de explosivos, 278 espoletas e 3.273 booster (dispositivos que proporcionam alta velocidade e pressão de detonação) foram apreendidas pelo Exército.

Em toda a duração da primeira edição da Dínamo, cerca de 60 das 80 toneladas de explosivos apreendidas estavam em empresas paranaenses e catarinenses. No total, 15 pessoas foram presas em todo o país.

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