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Avião caído no Rio Manacapuru: empresário que fretou voo diz que vai processar empresa de táxi aéreo. | Michel Mello/Em tempo/AE
Avião caído no Rio Manacapuru: empresário que fretou voo diz que vai processar empresa de táxi aéreo.| Foto: Michel Mello/Em tempo/AE

O uso de combustível adulterado pode ter causado o acidente com o avião Bandeirante que caiu no Rio Manacapuru (AM) no último sábado. Ana Lúcia Laurea, uma das quatro pessoas que sobreviveram ao desastre com aeronave, que transportava 28 pessoas, disse que viu uma das hélices parar antes da queda. "A hélice parou 15 minutos antes de chegar a Manaus. Aí, o avião perdeu altitude e a gente sentiu o impacto na água", contou. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o major Washington Jorge, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), esse fato pode ter ocorrido por causa do combustível. Essa hipótese, acrescentou, será analisado pelos peritos. "Vamos tirar uma amostra do combustível, pois quando há adulteração é comum o motor parar."

Em relação ao sobrepeso, também apontado como uma das possíveis causas do acidente, o major disse que ainda faltam elementos para uma conclusão. "Há possibilidade de ter havido excesso de peso, mas ainda é preciso analisar a quantidade de combustível, peso dos passageiros e das bagagens."

Os peritos do Cenipa já retiraram todos os componentes que precisavam para as investigações e a carcaça do avião já está sendo transportada de balsa para Manaus, onde ficará, a partir de agora, sob a responsabilidade da empresa proprietária.

Ontem, advogados do empresário amazonense Omar Melo Júnior, afirmaram que buscam dados para entrar com uma ação contra a empresa Manaus Aerotáxi. Eles dizem que a empresa teria vendido vagas no avião fretado por ele por R$ 8 mil.

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