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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba determinou que a Associação Metrocard suspenda a exigência de uma carga mínima de 10 passagens (R$ 33) para liberação do cartão-transporte metropolitano. A medida está valendo a partir desta quinta-feira (15). Ficou definido ainda que entrega do cartão ficará condicionada à recarga mínima de uma passagem (R$ 3,30), pelo menos até o final deste ano.

Mudanças no transporte coletivo desagradam passageiros da Região Metropolitana de Curitiba

No início do ano o sistema de integração dos ônibus entre Curitiba e Região Metropolitana deixou de ser gerenciado pela capital, o que provocou o encurtamento de algumas linhas e a extinção de outras. As medidas desagradaram os passageiros.

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O cartão transporte da Metrocard começou a ser comercializado no dia 6 de agosto. Uma nota da Comec do dia 3 daquele mês já dizia que a entrega seria efetuada mediante a recarga mínima de uma passagem. Mas a portaria que estabeleceu as regras do cartão metropolitano, publicada no dia 10 de agosto, trouxe a regra que “a venda inicial em unidades de crédito seria de 10 vezes a tarifa vigente na linha pretendida”.

Apesar da existência da portaria, até o mês passado, a entrega dos cartões ocorria sem a necessidade de uma carga mínima de créditos. Segundo a Metrocard, a carga mínima no valor de uma passagem vinha sendo solicitada devido ao início da implantação da nova bilhetagem eletrônica e à fase de ajustes às determinações do novo regulamento da COMEC, que prevê a cobrança dos dez créditos. O ofício encaminhado pelo Comec determinou que a Metrocard retomasse a prática adotada até 30 de setembro.

O órgão estadual argumentou que a cobrança dos R$ 33 foi revogada devido ao “problema de informação ao usuário”. Na prática, a mudança ocorreu no mesmo dia em que o Procon-PR se manifestou sobre o assunto. O órgão orientou os passageiros a registrarem reclamações caso a cobrança dos dez créditos fosse mantida.

Em nota, a Comec disse que a suspensão do pagamento dos R$ 33 ocorrerá, pelo menos, até o final deste ano e que a situação será reavaliada nos próximos meses. A Metrocard informou que continuará seguindo prontamente novas determinações do órgão estadual.

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