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Curitiba

Comerciante desaparecido forjou o próprio sequestro, diz polícia

Segundo a Sesp, Diogo Mayer do Carmo estava em uma pousada no litoral paulista. Ele pode ser indiciado por falsa comunicação de crime, tentativa de extorsão e estelionato

Um comerciante de 29 anos, que estava desaparecido desde o dia 6 de julho, teria forjado o próprio sequestro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11), pelo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais (Tigre). Segundo a polícia, Diogo Francisco Mayer do Carmo permaneceu em uma pousada no litoral de São Paulo. A principal hipótese é de que ele tenha fugido por conta de dívidas.

No dia seguinte ao desaparecimento, o carro de Diogo Mayer foi encontrado no Cristo Rei. Dias depois, a família dele recebeu uma mensagem de texto pelo celular, pedindo resgate. Nas investigações, o grupo Tigre analisou imagens de câmeras de segurança da Rodoferroviária de Curitiba. O rapaz aparecia nas gravações embarcando em um ônibus e não havia indícios de que estivesse sendo coagido.

A partir de então, os policias ouviram novamente os familiares de Diogo Mayer, que contaram que ele possuía algumas dívidas. Na ocasião, a família informou que o comerciante revendia roupas e que iria a uma audiência de conciliação por motivos comerciais, no dia em que desapareceu.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) divulgou nota informando que o rapaz ficou hospedado em uma pousada em Ubatuba, litoral paulista. Ele teria chegado à cidade sozinho e trabalhado como pintor. Diogo Mayer teria retornado a Curitiba no dia 4 de agosto, quando policiais do grupo Tigre estavam em São Paulo, investigando o paradeiro do desaparecido.

De acordo com a Sesp, Diogo Mayer será interrogado e pode ser indiciado por falsa comunicação de crime, tentativa de extorsão e estelionato. O comerciante também é investigado por um furto ocorrido em um consultório odontológico.

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