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Pelo projeto, validade do porte aumenta de três para dez anos. | Atila Alberti/Tribuna do Paraná
Pelo projeto, validade do porte aumenta de três para dez anos.| Foto: Atila Alberti/Tribuna do Paraná

Deputados federais aprovaram em uma comissão especial na Câmara, na terça-feira (27), a flexibilização do Estatuto de Desarmamento. O relatório aprovado por 19 votos favoráveis e 8 contrários diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para comprar armas. Pela proposta, deputados e senadores poderão andar armados, e pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal poderão ter posse e porte de arma de fogo.

O texto aprovado também estende o porte de armas em horário de trabalho a agentes de trânsito e agentes de medidas socioeducativas. Segundo o relatório final, o porte passa a ter validade de dez anos, enquanto hoje é preciso renová-lo a cada três anos.

Segundo o texto, “estando a arma registrada, o seu proprietário terá o direito de mantê-la e portá-la, quando municiada, exclusivamente no interior dos seus domicílios residenciais, de suas propriedades rurais e dependências destas e, ainda, de domicílios profissionais, ainda que sem o porte correspondente”.

O texto prevê ainda que o cadastro de armas seja gratuito. O registro e a autorização do porte de armas, hoje tarefas exclusivas da Polícia Federal, passam a ser exercidos também por órgãos de segurança dos estados. Ainda é preciso votar os destaques, na próxima terça (3) para que o texto chegue ao plenário.

Críticas e defesa

“Ampliar o acesso às armas vai trazer mais assassinatos”, disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). “A interferência do Estado na esfera privada e na conduta individual dos seus cidadãos há de ter limite”, rebateu Laudívio Carvalho (PMDB-MG), relator do projeto.

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