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São Paulo – O Ministério da Defesa estuda antecipar o fechamento de Congonhas, das 23 h para as 22h30. A medida, segundo o ministério, é para "dar mais segurança" ao passageiro. Hoje, o último vôo pode decolar às 22h59. Com a mudança, o limite será 22h30 – não há prazo para a medida entrar em vigor.

A idéia faz parte do pacote que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou na quinta-feira. Está prevista ainda a diminuição de slots (permissões para pousos e decolagens) no Aeroporto de Congonhas (São Paulo).

Das atuais 33 operações por hora, só 30 serão liberadas para a aviação comercial. Outros dois slots continuarão com a aviação geral (táxi aéreo e jatos particulares). É a terceira redução em três meses.

Antes do acidente com o avião da TAM, eram 64 pousos e decolagens/hora. Depois, o governo cortou para 35 operações, com a justificativa de que o aeroporto estava saturado.

A agência também estuda obrigar as empresas a configurar as aeronaves para pista molhada, mesmo que ela esteja seca. Por conta disso, os aviões poderão ter que chegar em Congonhas com menos peso e menos passageiros.

O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse ontem que o governo vai criar um mecanismo para punir com multa as empresas aéreas no caso de atrasos e cancelamentos de vôos. A penalidade é parte de um pacote para o setor que deve ser anunciado na próxima semana.

O engenheiro Cláudio Jorge Pinto Alves desistiu do cargo de diretor da Anac antes mesmo de tomar posse. Indicado por Jobim, Alves teria alegado razões pessoais para voltar atrás na decisão de aceitar o convite feito pela atual chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Solange Vieira.

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