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Brasília – Os números assustam. Pouco mais de uma centena de parlamentares – o equivalente a um quinto do Congresso – estão sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) ou respondem a processo criminal perante o Supremo Tribunal Federal (STF), instância da Justiça que tem competência para julgar deputados e senadores. De mensaleiros a sanguessugas os parlamentares da atual legislatura formam o Congresso que ostenta o triste título de "campeão" de processos.

De junho de 2003 a junho deste ano, a Procuradoria-Geral da República requereu abertura de processo criminal contra 74 deputados e três senadores. E ofereceu denúncia formal, procedimento para instalação de processo penal, contra 45 parlamentares.

O ex-procurador Cláudio Fonteles, que comandou o MPF por dois anos, pediu a instalação de 40 inquéritos. Seu sucessor, Antônio Fernando de Souza, denunciou 40 pessoas – 13 das quais deputados – somente no escândalo do mensalão. No caso dos sanguessugas, pediu instauração de 57 inquéritos ao STF. Quase todos envolviam parlamentares. Nas duas legislaturas anteriores, a Procuradoria requereu inquéritos contra 32 parlamentares e pediu processo judicial contra dez.

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