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O Conselho Permanente de Direitos Humanos do Estado do Paraná (Coped) se reúne na manhã de terça-feira (17) para discutir as denúncias de tortura contra moradores de rua de Paranaguá, no Litoral do estado.

A reunião foi convocada após a prisão do secretário da segurança do município, Álvaro Domingues Neto, e quatro guardas municipais, acusados de torturar e expulsar da cidade pelo menos dez moradores de rua. Outros três guardas ainda estão sendo procurados pela polícia.

De acordo a Polícia Civil da cidade, os moradores de rua eram levados de Paranaguá para Curitiba contra a vontade. A denúncia foi feita pelo padre Adelir de Carli, que mostrou documentos e fotos sobre a suposta tortura.

Participam da reunião o secretário da Justiça e Cidadania e presidente do Coped, desembargador Jair Ramos Braga, o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, o padre Aderli de Carli, que denunciou os casos de abuso, e o promotor de Justiça da 1.ª Vara Criminal de Paranaguá, José Luiz Loretto de Oliveira.

Novos documentos

O padre Adelir de Carli esteve, na tarde desta segunda-feira, no gabinete do secretário Luiz Fernando Delazari. Ele entregou novas documentações, além de um vídeo onde aparece Álvaro Domingues Neto afirmando, em uma sessão na Câmara de Vereadores, que o vice-prefeito da cidade teria conhecimento da prática de "transportar" mendigos. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (Sesp).

O padre também entregou ao secretário uma foto de um dos moradores de rua que teria sido agredido a coronhadas por um guarda municipal. Delazari aproveitou a presença do padre Adelir em seu gabinete e o convidou para assinarem juntos o ofício que será enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) e também à Organização dos Estados Americanos (OEA) informando às autoridades mundiais de Direitos Humanos sobre o caso de Paranaguá.

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