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Apesar de o Dia Nacional do Idoso ter sido há dois anos transferido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 1º de outubro quando se comemora o Dia Internacional da Pessoa Idosa movimentos sociais de algumas cidades ainda aproveitam o dia de hoje (27) para lembrar os avanços e reivindicar as questões ainda sem solução.

A população idosa do país é a que mais cresce. De acordo com o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 20 milhões de idosos no Brasil. O aumento, porém, não se dá apenas em número, mas em conquistas de direitos, segundo a vice-presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, Ana Amélia Camarano. Tivemos vários avanços na execução de políticas para o idoso. Foi criado um banco de dados para catalogar e acompanhar qualquer tipo de violência contra o idoso familiar ou institucional. O Ministério da Saúde passou a desenvolver ações específicas para esse público, como as campanhas de vacinação e o Ministério das Cidades também passou a destinar uma parcela do fundo de habitação população idosa, enumera.

Apesar dos avanços da Política Nacional do Idoso, estabelecida em 1994, Ana Amélia Camarano admite que há questões ainda não resolvidas. Uma delas é a responsabilidade das famílias de cuidar dos idosos. A Constituição define que cuidar dos mais velhos é obrigação dos parentes.

Mas, e quando a família não quer cuidar do idoso? E quando não tem condições para isso? Os gestores públicos deixam de apoiar as famílias tanto financeiramente, quanto socialmente nesta tarefa".

A vice-presidente do Conselho lembra que existem no no Brasil mais de 100 mil idosos em abrigos. E se falta apoio para as famílias, também falta treinamento para os cuidadores das casas de abrigo e supervisão deste tipo de serviço.

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