No próximo domingo (14), diversas cidades brasileiras serão palco da Marcha pelas crianças do Brasil (MCB). O movimento nasceu da indignação de famílias com os constantes abusos contra crianças, bem como a imposição de doutrinação ideológica nas escolas.
Segundo a organização do movimento, até o momento foram confirmados atos em cidades dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo. Em todos os lugares, a marcha começará às 15 horas.
Ao conversar com a Gazeta do Povo, nesta quinta-feira (11), a artista plástica e uma das organizadoras do movimento em Curitiba (PR), Vera Itajaí, disse que a marcha é uma forma de “alertar os pais sobre o que estão fazendo com as crianças nas escolas".
Segundo a organizadora, “a marcha pelas crianças também é um movimento cristão” contra uma série de abusos cometidos pelo Estado contra os pais e filhos.
Em Curitiba, a marcha sairá da Praça Tiradentes e seguirá até o Centro Cívico da capital. Em São Paulo, o movimento se concentrará na Avenida Paulista e seguirá em direção ao Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera.
As pautas colocadas em discussão pelo movimento são:
- Não à vacinação Covid obrigatória para crianças;
- Não ao novo Plano Nacional da Educação por conta da imposição de ideologias nas escolas;
- Por um Sistema Nacional de Educação focado em qualidade e incentivo ao ensino e não em diversidade;
- Alfabetização Já;
- Não à rede de tráfico de crianças para a pedofilia, venda de órgãos, escravidão e prostituição infantil;
- Não à liberação do aborto;
- Não à legalização das drogas;
- Não à erotização de crianças.
Os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Osmar Terra (MDB-RS) reforçaram o convite para a participação na marcha.
“Isso é muito importante para frear essa tentativa de através da educação, das ideologias, das narrativas, distorcerem a realidade em todos os níveis. Vamos enfrentar e defender a pureza das nossas crianças”, afirmou Terra em vídeo compartilhado nas redes sociais.
O deputado Eduardo Bolsonaro disse que o movimento busca resgatar “a inocência das crianças, a proteção da família” e “acabar com o discurso da esquerda de que as crianças pertencem ao Estado”.
O desembargador Sebastião Coelho também reforçou o convite: “Temos que fazer pelas nossas crianças. Não podemos permitir que o que está acontecendo não seja demonstrado para todo o país”.
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