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Foi concluído nesta segunda-feira (19) pela Corregedoria da Polícia Civil o inquérito sobre o envolvimento de policiais civis, agentes administrativos de delegacias e outras pessoas em uma rede exploração sexual infantil usada para cobrar propina de pedófilos. No total, 28 pessoas foram indiciadas e vão responder por estupro, atentado violento ao pudor, formação de quadrilha, exploração sexual comercial infanto-juvenil, concussão e corrupção de menores.

Entre os envolvidos no esquema estão 25 pessoas entre policiais civis e agentes de delegacias. Todos eles trabalhavam no 4.º, 7.º e 12.º Distritos Policiais em Curitiba. De acordo com a chefe da Corregedoria, delegada Charis Negrão Tonhozi, das 28 pessoas indiciadas, 13 são investigadores, três são delegados, além de dois agentes administrativos e quatro escrivães. Eles permanecem presos. Outros dois acusados foram liberados pela Justiça, dois estão foragidos e, segundo a delegada, duas pessoas ainda não foram presas.

No inquérito, que corre sob segredo de Justiça, a Corregedoria identificou pelo menos seis crianças e adolescentes usadas na rede de exploração sexual. Por determinação judicial, os nomes das pessoas envolvidas e os detalhes da investigação não podem ser divulgados.

Além do processo criminal na Justiça comum, os policiais envolvidos responderão a processo administrativo disciplinar para que possam sofrer as punições administrativas da Polícia Civil. De acordo com a corregedora, investigação preliminar já havia sido instaurada depois da prisão dos policiais. Com o inquérito finalizado pela Corregedoria, a documentação será enviada para o Conselho da Polícia Civil que abrirá os processos contra cada um dos policiais.

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