Em razão do escândalo da máfia das próteses, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) publicou ontem resolução que proíbe médicos paulistas de prescrever medicamentos, órteses, próteses e outros materiais como contrapartida de gratificações da indústria.
Também determina que o médico referência em sua área de atuação, contratado na condição de consultor ou divulgador das empresas farmacêuticas ou de órteses e próteses, deverá informar por escrito ao Cremesp o tempo em que atuará nessa condição e o nome da empresa em que prestará serviço.
Os médicos estão vetados de permitir a entrada na sala cirúrgica de representantes de empresas exceto quando em função exclusivamente técnica e sem acesso ao campo cirúrgico.
O documento também responsabiliza diretores técnicos e clínicos de hospitais caso haja má utilização de órteses e próteses.
A nova resolução entra em vigor em 60 dias.



