Uma brincadeira de um grupo com sete crianças quase terminou em tragédia, no início da noite de terça-feira, 10, no bairro de Itaúna, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Em posse de quatro munições, um dos garotos, todos colegas de bairro, resolveu lançá-las em uma fogueira perto da qual eles brincavam. A pólvora de uma das balas explodiu e lançou o projétil contra Marcos Vinícius Rocha Vieira, de 11 anos.
"Não sei onde o coleguinha do meu filho conseguiu essas balas. Eles jogaram na fogueira e, como viram que nada aconteceu, chegaram perto. Naquele momento uma delas atingiu o meu filho", disse a dona de casa Fabielle Robeiro Rocha, de 27 anos, que morava no Rio e mudou-se recentemente para São Gonçalo.
Grávida de seis meses, a mãe, ao ser acionada por testemunhas, conseguiu um carro emprestado e levou o filho para a Clínica São Gonçalo, particular, onde os médicos tiveram que drenar o sangue que se acumulou em um dos pulmões do garoto. De lá, o menino foi transferido para o Hospital Icaraí, em Icaraí. Os pais do menino reclamaram bastante da demora do plano de saúde em conseguir um hospital com condições de o filho ser operado.
A bala, segundo o que os médicos disseram para a mãe de Vinícius, ficou alojada a um centímetro da veia aorta, a mais importante artéria do sistema circulatório do corpo e que se inicia no coração. "Ele (Vinícius) continua internado, está consciente e falando", disse, aliviada, a mãe. A família da vítima registrou o caso na 72ª Delegacia, de São Gonçalo.
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