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O crime que matou o adolescente Gabriel Vieira, de 13 anos, no bairro Umbará, em Curitiba, foi cometido por pelo menos duas pessoas, informou a Delegacia de Homicídios nesta quinta-feira (13). Segundo a polícia, pode haver outros envolvidos no assassinato e até mesmo um mandante. "Não descartamos a hipótese de um terceiro ou quarto elemento neste crime e talvez um mandante", declarou o delegado Rubens Recalcatti.

Os motivos que levaram a polícia à conclusão de que foram duas ou mais pessoas que mataram o adolescente não foram divulgados à imprensa, pois podem atrapalhar as investigações, segundo Recalcatti. A polícia também levantou que o crime foi cometido rapidamente, em menos de cinco minutos.

A arma usada no homicídio ainda não foi definida. Investigações apontam para uma faca ou um punhal, ou os dois itens juntos. "Sabemos que foi um objeto cortante e que um deles era comprido, cuja perfuração quase atravessou o corpo da criança", disse o delegado.

Dupla presa

Dois irmãos foram presos para prestar esclarecimentos sobre a morte de Gabriel. Eles foram detidos no bairro Pinheirinho, depois de uma denúncia anônima recebida pela Polícia Militar. A dupla foi ouvida nesta manhã e liberada em seguida, pois não havia motivos para mantê-los presos, segundo Recalcatti. "Aparentemente eles não têm nenhuma relação com a vítima, não conheciam, não moraram no mesmo bairro, não estudavam na mesma escola", disse o delegado. "Ninguém é descartado até a conclusão do inquérito", completou.

Nesta quinta-feira, policiais da delegacia ouviram outros parentes e vizinhos e foram feitas buscas na região. O resultado das conversas e das buscas é sigiloso, conforme Recalcatti. A polícia informa que já tem alguns suspeitos e que segue várias linhas de investigação, entre elas a possibilidade de o homicídio ter sido resultado de uma briga provocada por bullying.

O crime

O corpo de Gabriel foi encontrado na quarta-feira em um terreno baldio, no bairro Umbará, próximo do Colégio Estadual Padre Claudio Morelli, onde ele cursava o sétimo ano. A vítima vestia uniforme escolar e estava com sete perfurações feitas por um objeto contundente.

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