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06.nov.1910

Nasce Miguel Reale, filho de Brás Reale e Felicidade Vieira da Rosa Goes Chiaradia Reale, em São Bento do Sapucaí (SP).

1922

Muda-se para São Paulo para estudar no internato Dante Alighieri.

1930

Ingressa na Faculdade de Direito da USP.

1932

Conhece Plínio Salgado e filia-se à Ação Integralista Brasileira (AIB), organização de inspiração fascista cujo lema era "Deus, pátria, família".

1933

Concorre à Assembléia Nacional Constituinte pela AIB.

1934

Publica seu primeiro livro, "O Estado Moderno".

1935

Casa-se com Filomena Pucci Reale.

1936

Assume direção da revista "Panorama", principal órgão de comunicação do integralismo, e funda o jornal "Ação".

1937

Getúlio Vargas dissolve todos partidos políticos, incluindo a Ação Integralista, que se transforma em Associação Brasileira de Cultura. Miguel Reale assume cargo de diretor de pesquisa.

1938

Integralistas tentam um golpe frustrado contra Getúlio; Reale não participa do movimento.

1941

Conclui doutorado em direito com a tese "Fundamentos do Direito" e torna-se professor catedrático de filosofia do direito na Universidade de São Paulo.

1942

Torna-se membro do Conselho Administrativo do Estado de São Paulo, órgão que substituía as Assembléias Legislativas e as Câmaras Municipais durante o Estado Novo.

1945

Participa da formação do Partido Popular Sindicalista.

1946

O PPS une-se ao Partido Republicano Progressista e ao Partido Agrário Nacional para formar o Partido Social Progressista (PSP), liderado por Adhemar de Barros; Reale vira vice-presidente do PSP.

1947

Adhemar é eleito governador de São Paulo pelo PSP e Miguel Reale assume secretaria de Justiça e Negócios Interiores do Estado.

1949

Funda Instituto Brasileiro de Filosofia e é nomeado reitor da Universidade de São Paulo.

2.jul.1950

Renuncia à Reitoria da USP.

1950

Concorre ao Senado pelo PSP e pelo PTN (Partido Trabalhista Nacional), mas não se elege.

1951

Filia-se ao PTN. Integra a delegação brasileira à conferência da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra.

1953

Publica "Filosofia do Direito".

1954

Funda a Sociedade Interamericana de Filosofia.

1963

Adhemar de Barros volta ao governo de São Paulo. Reale assume a secretaria de Justiça e participa das articulações que resultaram no golpe de 1964.

1964

Recebe prêmio Moinho Santista de Ciências Jurídicas.

1968

Publica "Teoria Tridimensional do Direito".

1968

É convidado pelo presidente Costa e Silva para participar da Comissão de Alto Nível, para a revisão da Constituição de 1967.

1969

Supervisiona a Comissão Elaboradora e Revisora do Código Civil Brasileiro, para reforma do Código Civil. É escolhido reitor da USP pela segunda vez.

1970

Sua comissão entrega anteprojeto da reforma do Código Civil.

1972

Torna-se consultor do Ministério das Relações Exteriores e participa na formulação do tratado de Itaipu com o Paraguai.

1974

É nomeado para o Conselho Federal de Cultura.

1975

É eleito para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 14.

1977

É eleito para a Academia Paulista de Letras.

1981

Torna-se membro do conselho de administração da Eletropaulo.

1982

Participa do conselho de administração da Itaipu Binacional.

1984

Código Civil é aprovado na Câmara e enviado ao Senado.

1985

É convidado para a Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, presidida por Afonso Arinos, para preparar um estudo prévio sobre a Constituição para a Assembléia Constituinte a ser eleita em 1986.

1987

Lança sua autobiografia, "Memórias".

1993

O governador Luiz Antônio Fleury Filho instala a Comissão Paulista de Estudos Constitucionais, presidida por Miguel Reale, para elaborar sugestões para a revisão constitucional.

1995

Faz implante de quatro pontes de safena.

1997

Recebe "Ordem Nacional do Mérito". Senado aprova o novo Código Civil, que volta à Câmara.

2001

Miguel Reale é arrolado como testemunha de defesa no escândalo do TRT paulista, mas é dispensado do depoimento.

2002

Presidente Fernando Henrique Cardoso promulga lei do novo Código Civilv.

2004

É submetido a operação para extração da vesícula biliar.

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