Cinco médicos cubanos contratados pelo programa federal Mais Médicos avisaram por Whatsapp que deixaram seus postos em Guarujá (SP), na semana passada, e não voltarão mais ao trabalho. A mensagem, que dizia também que eles haviam saído do país, foi enviada às enfermeiras responsáveis pelos postos de saúde.
A Prefeitura de Guarujá notificou o desligamento dos profissionais ao Ministério da Saúde na última segunda-feira (15). O nome dos profissionais não foi divulgado. Um deles havia chegado à cidade em novembro de 2013, e os outros quatro se apresentaram em março de 2014. Todos tinham contratos de três anos.
Os profissionais atuavam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Vila Alice e Santa Rosa, e na Unidade de Saúde da Família (Usafa) Las Palmas.
Em nota, a Secretaria da Saúde do município afirmou que está adotando medidas como o remanejamento das consultas e a reposição de médicos para que as unidades onde os profissionais atuavam não fiquem desassistidas.
O Ministério da Saúde diz que a desistência do programa é livre e que os profissionais não precisam avisar que têm intenção de sair.
Segundo a pasta, os médicos serão notificados para que apresentem justificativa para a ausência. Caso não se manifestem em até 48 horas, sua substituição será solicitada à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), conforme prevê o acordo firmado com a entidade.
Guarujá conta atualmente com 42 profissionais do Mais Médicos. Anteriormente, houve outras duas desistências do programa na cidade.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião