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A agricultura de subsistência, predominante na região, encontra força nos bananais. "A banana é a principal fonte de renda das famílias. É daqui que sai a banana que abastece a Ceasa de Curitiba", diz o professor Valcir Edmar Steinhaus, que há cinco anos vive em Colônia Castelhano. "O problema é que há épocas em que a banana se desvaloriza. Os produtores não conseguem nem R$ 1,00 pela caixa."

"Hoje estamos vendendo a R$ 4,00", diz a agricultora Iracema Grossmann, lembrando que a fruta pode servir para outros fins. "Com o bambu e a fibra dá para fazer brinco, colar, chapéu, bolsa, vaso, cinto, flores, brinquedos e porta-treco." A arte, porém, ainda não dá lucro. "Precisamos descobrir um jeito de o bambu não embolorar."

O lucro mensal das famílias com a venda da fruta fica em torno de meio salário mínimo.

Para ajudar no desenvolvimento da região, a prefeitura de São José dos Pinhais planeja organizar uma cooperativa, baseada na agroindústria. "Queremos valorizar um trabalho de produção que envolva todos os componentes da banana", afirma o secretário de turismo da cidade, Auro Luiz de Paula.

O incentivo ao turismo rural também está nos planos da prefeitura. "Melhor seria chamar de ecoturismo", diz o coordenador do curso de Turismo da Faculdade Metropolitana de Curitiba (Famec), Christian Bundt. Alunos do curso estão fazendo um levantamento sobre a colônia na intenção de descobrir qual o potencial turístico da região. Bóiacross, esportes radicais, observação de pássaros e plantas silvestres, exposição de antigos objetos e cultivo de flores exóticas são opções que podem estar no roteiro da região em breve.

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