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O último fim de semana – entre as 20 horas de sexta-feira (10) e as 8 horas de segunda-feira (13) – terminou com a ocorrência de 12 mortes violentas em Curitiba e em municípios da região metropolitana (RMC). Obtidos com base em relatórios do Instituto Médico Legal (IML), os números levam em conta mortes por ferimentos de arma de fogo ou branca, e agressões físicas.

Dos casos registrados, oito aconteceram em Curitiba, três na região metropolitana e um em local não especificado. Na RMC, houve um caso em Araucária, um em São José dos Pinhais e um em Pinhais. Do total, dez homicídios foram cometidos com armas de fogo e dois por agressões físicas.

No feriado prolongado, a capital e RMC somaram 20 ocorrências de mortes violentas. No mês de agosto, a média foi 16,5 homicídios por fim de semana. Em julho, o incide foi de 12 crimes fatais por período. Em junho, a média ficou em 16 casos. Em maio, foram 13 casos. Em abril, a média registrada foi de 17 crimes fatais por fim de semana.

Casos

Um dos casos aconteceu no sábado (11), quando Ane Mari Gubert, 51 anos, morreu com um tiro na nuca. Inicialmente, a polícia foi ao local para investigar um suicídio, entretanto o delegado Rafael Vianna, da Delegacia de Homicídios (DH), desconfiou da versão contada por Orlando Carlos Genol da Rocha, 53 anos. O delegado fez a reconstituição do crime e prendeu Rocha como autor do homicídio. O acusado foi apresentado nesta segunda-feira (13), na DH.

No domingo (12), Éderson Krensiglova, de 18 anos, foi preso, acusado de ter matado o próprio irmão, José Rogelio Brai Krensiglova, de 30 anos, após uma discussão. O crime teria sido acontecido depois de uma discussão, iniciada porque José Rogelio teria recriminado o irmão por ele ter usado drogas em casa. A vítima foi assassinada com uma facada no peito.

Na madrugada de segunda-feira, dono de uma imobiliária, José Carlos Souza Salgado foi executado com 13 tiros, dentro do sobrado em que morava, no bairro Cajuru. Dois homens encapuzados teriam invadido a residência e matado o empresário. Para a polícia, o crime pode ter sido uma vingança relacionada à atividade profissional da vítima.

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