Justiça Comum
Dois homens foram presos e encaminhados para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e, de lá, devem ser transferidos para o 8º Distrito da Polícia Civil.
Ambos foram enquadrados no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê até um ano de prisão. O registro da ocorrência, no entanto, multiplicou a pena pelo número de animais encontrados (19), o que permite que os réus sejam julgados pela justiça comum, segundo informações do delegado Wallace de Oliveira Brito, da DPMA.
Os presos são "profissionais da rinha", diz o delegado, que acredita que o local no Uberaba distribuía os animais para rinhas que ocorriam na Região Metropolitana de Curitiba. A delegacia dará prosseguimento às investigações para apurar quem são os "receptadores" dos animais.
Uma operação conjunta comandada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) de Curitiba "estourou", na manhã desta terça-feira (21), um local onde eram criados galos para rinha, no bairro Uberaba. No estabelecimento, foram apreendidos 19 galos mantidos em situação precária, além de caixas de antibióticos e anti-inflamatórios usados para curar os animais, e apetrechos usados em rinhas. Duas pessoas foram encaminhadas à delegacia para prestar esclarecimentos.
Além da DPMA, também participaram da ação a Rede de Proteção Animal, da prefeitura da capital, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), que ajuda na composição dos laudos de maus tratos aos animais.
De acordo a prefeitura, as investigações que levaram ao fechamento do local nesta terça começaram por meio de uma denúncia repassada pelo canal 156. O caso foi encaminhado à DPMA, que assumiu as diligências há cerca de um mês.
O diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da SMMA, Alexander Biondo, que participa da operação, conta que as modificações feitas no interior do prédio são típicas de locais que realizam rinhas de galo. No imóvel foi encontrado, inclusive, uma "pista" onde os animais são colocados para se confrontarem. "Disseram que esta pista era somente para treinamento, mas o número de penas e sangue nas beiradas mostra que eram brigas mesmo", detalhou Biondo.
Ainda conforme o diretor, os animais estavam sem comida e sem água. Muitos deles estavam machucados. Com a chegada das equipes, eles foram alimentados e, antes de serem retirados do local, receberam microchips. Um vizinho do estabelecimento teria dito que a prática de rinha acontecia no imóvel há, pelo menos, oito anos.
Conforme a prefeitura, todos os galos foram levados para a Rede de Proteção Animal. Após tratados, eles serão disponibilizados para adoção monitorada.
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