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| Foto: Raul Santana/Fiocruz Imagens

Nos quatro primeiros meses do ano, Curitiba já registra sete casos autóctones – contraídos dentro do próprio município – de dengue. Embora pequeno, esse é o maior número de casos locais da doença já registrado pelo município desde o ano 2000 – quando começa a série histórica. Em 2015, foram três casos autóctones e, em 2014, dois. Antes desses, a capital nunca havia registrado um caso local da doença.

Zika

Além da dengue, o zika vírus também preocupa em Curitiba. Já são 36 casos confirmados da doença. Seis deles autóctones e 30 importados – um caso considerado importado no boletim da semana passada foi reclassificado como local pela Secretaria Municipal de Saúde nesta semana. Entre esses pacientes, está uma gestante, que foi infectada no segundo trimestre de gestação, considerado um período ainda crítico para a formação do bebê.

O número também é recorde quando considerados os pacientes que contraíram dengue em outras cidades e buscam tratamento em Curitiba. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde divulgados nesta quinta-feira (7), já são 380 casos importados confirmados. Durante todo o ano passado, foram apenas 251.

Colabora para esse quadro a epidemia de dengue em Paranaguá. Do total de casos importados, 156 são provenientes da cidade do Litoral do estado. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, Paranaguá já registra 3.493 casos confirmados da doença e 8 mil suspeitos.

Em fevereiro, o secretário de Saúde de Curitiba, César Titton, já vislumbrava um cenário complicado para os próximos meses para a cidade. A combinação de dias mais quentes e uma cidade próxima em epidemia indicavam a possibilidade da capital registrar casos autóctones da doença. Na época, ele afirmou que o desafio seria evitar a transmissão sustentada, o que poderia levar o município a perder o controle da situação.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em todos os casos de dengue, é feita uma ação de bloqueio – que consiste em uma varredura num raio de 300 metros a partir da casa do pacientes infectado – para acabar com pontos de proliferação do mosquito. A intenção é evitar que o Aedes aegypti pique uma pessoa contaminada e passe a disseminar o vírus.

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