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Apesar de ainda existirem muitas dúvidas sobre a lei seca, a nova regra tem tudo para dar certo. Essa foi a conclusão de especialistas e estudantes que participaram da primeira edição do Papo Universitário Gazeta do Povo, promovido na noite da última quarta-feira no Teatro Paiol. "Esta lei é uma questão de cidadania, que vai acabar com a selvageria do trânsito. Apesar de ter causado tanta polêmica como a lei do cinto de segurança, acredito que aos poucos vai haver uma auto-regulamentação da sociedade em relação à nova regra e uma adaptação natural", afirma o psiquiatra Dagoberto Requião, um dos convidados que participaram da discussão a convite da organização do bate-papo, que durou duas horas.

Outro participante, o dono da rede de bares John Bull, Gilberto Carvalho, concorda. "Apesar de achar que a lei é muito rigorosa, acho que ela veio para ficar sim, principalmente quando a fiscalização for mais intensa", avalia.

A opinião de Requião e Carvalho também é compartilhada por grande parte dos universitários presentes do evento. "A lei seca é importante porque vem para trazer conscientização para toda a população e coibir certos abusos no trânsito", comenta o estudante de Publicidade da Pontifícia Universidade Católica (PUC) Fúlvio Fortes.

O advogado especialista em Trânsito Marcelo Araújo foi o principal alvo das perguntas. Ele explicou que a lei só vale para veículos automotores e que inclui sanções para usuários de outras drogas, não apenas o álcool.

Apesar de a maioria dos presentes serem a favor da aplicação da lei, também houve espaço para argumentos contrários, como os expostos pelo estudante de Educação e Gestão em Trânsito e Transporte da PUC Paraná Jacir Mário Tedesco Filho, que considera desnecessária a tolerância zero. Para ele, bastaria fazer cumprir a lei anterior.

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