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A juíza Roberta dos Santos Braga Costa, da 2ª Vara de Rio Bonito, decretou no sábado (31) a prisão preventiva de Adriana Ferreira Almeida, acusada de mandar matar o marido Renné Senna em 2007. Dois anos antes de ser morto, ele ganhou R$ 51,8 milhões na Mega-Sena. Adriana ficou presa mais de um ano e foi solta em junho do ano passado. Segundo a juíza, a decisão de mandar prendê-la novamente se deu porque ela está em local "incerto e não sabido". Adriana é considerada foragida.

"Não há como se afastar da óbvia conclusão suscitada pelo Ministério Público em seu parecer de que a ré, de fato, tenta se esquivar da aplicação da lei penal no momento em que se afasta do distrito da culpa, mudando de domicílio sem prévia comunicação ao juízo, principalmente se considerarmos que os co-réus Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, acusados de serem os executores do assassinato da vítima Renné Senna a mando de Adriana Ferreira de Almeida, foram recentemente condenados em sessão plenária do Tribunal do Júri a pena privativa de liberdade de 18 anos de reclusão", disse a juíza em seu parecer.

Além de Adriana, sua amiga Janaína de Oliveira, que é mulher de Anderson; Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente ainda não foram julgados e respondem ao processo em liberdade. Renné foi morto com quatro tiros na cabeça no dia 7 de janeiro de 2007 em um bar. Segundo a denúncia do Ministério Público, o homicídio foi cometido por motivo torpe, pois Adriana pretendia se beneficiar de um testamento preparado pelo marido.

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