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Delegado Silvan Pereira, que iniciou as investigações, foi intimado pelo MP | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Delegado Silvan Pereira, que iniciou as investigações, foi intimado pelo MP| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) intimou o delegado Silvan Pereira e outros nove policiais que trabalharam nas investigações do assassinato de Tayná da Silva, no final de junho, a fornecerem material genético para ser comparado com o sêmen encontrado nas roupas da garota durante a perícia. Na decisão, que data do dia 11 de setembro, a juíza responsável pelo caso pede que a coleta do material seja feita em no máximo 24 horas.

O pedido do MP sugere que haja suspeitas de que os policiais estejam envolvidos no crime. A informação é do telejornal Paraná TV 2ª edição de ontem.

O advogado de Silvan, Claudio Dalledone Júnior, informou que o cliente vai se submeter ao exame, mas quer que a análise do DNA seja acompanhada por um perito particular. "Não conhecia a jovem, nunca viu essa menina. Ele tem a confiança integral da família e tem, principalmente, a tranquilidade do inocente", afirma o advogado, que considera ainda que o Instituto Médico-Legal e o Instituto de Criminalística não são confiáveis neste caso.

O crime

Tayná desapareceu no dia 25 de junho e foi encontrada morta três dias depois, em um terreno baldio próximo a um parque de diversões em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Antes que o corpo fosse localizado, a delegacia do Alto Maracanã, então chefiada por Silvan, já havia anunciado os quatro suspeitos e garantido que eles confessaram ter estuprado e matado a menina.

Alguns dias depois, no entanto, a perícia concluiu que o sêmen encontrado nas roupas de Tayná não pertencia a nenhum dos quatro rapazes. Em seguida, o MP passou a investigar uma suposta prática de tortura aos suspeitos iniciais, para que confessassem o crime, que teria sido cometida por policiais que atuaram no caso.

Por causa destas acusações, Silvan e 13 policiais foram presos. Os quatro suspeitos iniciais estão sob guarda de um programa de proteção a testemunhas do governo federal.

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