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Após passar pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças, os deputados da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovaram por unanimidade, nesta terça-feira (30), o projeto de lei que reajusta os salários dos professores da rede pública estadual em 5,83%. O projeto foi votado em primeira e segunda votação e os deputados aprovaram o requerimento dispensando a terceira discussão. Com isso, a mensagem enviada pelo governo do estado à Alep, que prevê um aumento salarial de 3% referente a julho e de mais 2,83% a partir de outubro, volta ao Executivo para ser sancionado pelo governador Beto Richa (PSDB).

A medida, que vai equiparar a remuneração dos professores a dos demais servidores públicos estaduais, terá impacto de R$ 73,2 milhões nas contas do governo até o fim do ano. No total, serão beneficiados 46.382 professores na ativa, além da incidência do reajuste em 38.807 benefícios de aposentadorias e pensões.

De acordo com o Executivo, o aumento proposto na mensagem faz parte de um reajuste total de 26% nos vencimentos dos professores da rede estadual de ensino, que deve ser pago em quatro parcelas anuais. Essa, inclusive, foi uma das promessas de campanha do governador Beto Richa. "A equiparação salarial dos professores é um compromisso que será rigorosamente cumprido", disse o tucano ao assinar a mensagem, na semana passada.

Paralisação

Os professores da rede estadual de ensino do Paraná paralisaram as atividades nesta terça-feira e acompanharam as votações na Alep. Eles realizaram manifestações em Curitiba e outras cidades do estado durante todo o dia para reivindicar a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional, um novo modelo de atenção à saúde, realização de novos concursos e auxílio transporte para todos os funcionários.

Além disso, os professores cobram o cumprimento integral da lei, garantindo que um terço da jornada seja destinada para a hora atividade, que inclui o planejamento de aulas e correção de provas e trabalhos.

Na capital, cerca de duas mil pessoas estavam na concentração da manifestação na Praça Santos Andrade no início da manhã desta terça, segundo a Diretoria de Trânsito (Diretran). Sob forte chuva, os professores seguiram em passeata até o Centro Cívico. As ruas Ernani Santiago de Oliveira e a Jacy Loureiro de Campos chegaram a ficar bloqueadas durante a manifestação.

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