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Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desatou ontem mais um nó decisivo da reforma do primeiro escalão, ao escolher o executivo Miguel Jorge para o Ministério do Desenvolvimento. Miguel Jorge é vice-presidente do banco Santander e membro do Conselho Consultivo do Grupo Estado, que edita o jornal O Estado de S. Paulo.

Antes de Jorge, Lula tentou trazer outros empresários para o Desenvolvimento, como Abílio Diniz, do Pão de Açúcar; Jorge Gerdau, do grupo Gerdau; e Maurício Botelho, da Embraer. Mas todos recusaram alegando que não poderiam se afastar dos seus compromissos empresariais ou que tinham contratos com o BNDES.

Miguel Jorge de certa já tem familiaridade com o governo, pois é integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – que reúne empresários, executivos, personalidades da sociedade civil, sindicalistas e membros do governo. O conselho tem como função orientar o governo sobre temas econômicos e de investimento.

Com a escolha de Jorge e de Stephanes para a Agricultura, fica faltando apenas definir quem vai comandar o Desenvolvimento Agrário – no qual o atual titular, Guilherme Cassel, tem grandes chances de permanecer – e se haverá troca de guarda na Defesa – Waldir Pires pode ser substituído pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).

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