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As buscas pela quadrilha contratada para matar a empresária Sônia Modesto tiveram avanço significativo em Matinhos, no litoral paranaense, onde estava uma das bases do grupo. Com informações de que Mahara Valência de Oliveira Franco, proprietária do Corsa Sedan prata AAW-2412, que teria sido utilizado no crime, estaria na praia, os policiais chegaram à residência de Beatriz Cox Frank. Não encontraram ninguém.

O ex-marido de Beatriz informou onde ela poderia ser encontrada e contou que ela esteve no litoral acompanhada por Mahara e Adenir Alves de Lima, conhecido como Bruno, no período entre a tarde do dia 20 (data do crime) e o dia 24. No local apontado, uma casa azul no bairro Orleans, em Curitiba, a polícia prendeu, pelo crime de receptação, Beatriz, Lima e Jeferson Aurélio de Melo Xavier. Lá ainda, foram apreendidas as duas armas utilizadas no crime e o celular de Sônia. Segundo policiais, enquanto Marcos Bezerra organizava o crime em São Paulo, Lima, que já esteve detido em presídio paulista, comandava a ação em Curitiba. Ele nega qualquer envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Com informações dos detidos, os investigadores chegaram a outro esconderijo – uma casa alugada em Colombo, na região metropolitana. Na residência, a polícia encontrou quatro pessoas vindas de Ourinhos (SP) que teriam sido recrutadas por Bezerra para praticarem o crime em Curitiba. Foi apreendido o adolescente de 17 anos, apontado como autor do disparo contra Sônia, e foram detidos Rodnei Araújo Serrano, acusado pelo tiro contra Tatiana Gusso, Francisco Élcio Nunes do Nascimento e Maria Suerda Bezerra Soares, namorada do menor. Também foram encontrados, no local, documentos de José Geraldo Júnior, que teria escoltado Bezerra até São Paulo.

Em entrevista, Nascimento contou que todos estariam desempregados em Ourinhos e Bezerra teria oferecido um trabalho em Curitiba. Ele tentou provar inocência afirmando que só ficou sabendo do crime depois que o fato já tinha ocorrido. Maria Suerda revelou que seu namorado teria confessado o crime para ela. Os mandados de prisão de Mahara, Bezerra e Geraldo Júnior já foram expedidos pela Delegacia de Homicídios, onde todos os presos permanecem detidos. (JO)

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