O Tribunal de Contas da União (TCU) devolveu ao governo federal a responsabilidade pela manutenção de 148 quilômetros de trechos estadualizados das BRs 476, 163 e 272. Isso já aconteceu há duas semanas, mas a recuperação das estradas está longe de começar. O ministro-relator do TCU, Augusto Nardes, tomou sua decisão com base na urgência e na gravidade da situação dessas estradas, mas o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), em vez de iniciar obras ainda estuda se vai ou não contestar o parecer.
O TCU determinou obras emergenciais em 69 quilômetros da BR-476. Entre eles, dois trechos estão intrasitáveis. A Ponte Manoel Ribas, em União da Vitória, na Região Sul, foi interditada pelo Departamento de Infra-Estrutura de Transportes Terrestres (Dnit), seguindo recomendação do Ministério Público Federal. A edificação ligava o centro da cidade a sete bairros e duas rodovias. Um laudo técnico apontou problemas estruturais na construção.
Outro trecho entre União da Vitória e São Mateus do Sul funciona em meia pista desde o último dia 5. Apesar da operação tapa-buracos, realizada no final de setembro pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), um deslizamento de aterro destruiu metade do asfalto em uma extensão de 150 metros.
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