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Com a realização da Parada Gay na capital paulista, hoje, a presidenta Dilma Rousseff lembrou no Twitter que o serviço Disque 100 pode ser usado para denunciar casos de violência envolvendo homofobia. O número de telefone é um canal disponibilizado pela SDH (Secretaria de Direitos Humanos).

"Pessoas de todo o país estão hoje em São Paulo para participar da @paradalgbt. No ano passado, a @DHumanosBrasil lançou o Sistema Nacional LGBT, que articula politicas públicas em conjunto com estados, DF e municípios. O módulo LGBT do #Disque100 é hoje a principal ferramenta no combate à violência homofóbica. O serviço é gratuito, anônimo e funciona!", escreveu a presidente.

Lançado em junho do ano passado, o Sistema Nacional LGBT (Sistema Nacional de Promoção de Direitos e Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) funciona por meio de centros de promoção e defesa --com apoio psicológico, jurídico, entre outros tipos de suporte-- e por meio de comitês de enfrentamento à discriminação e de combate à violência.

Uma das maiores do mundo, a Parada Gay em São Paulo tem este ano o tema "País Vencedor é País Sem Homolesbotransfobia: Chega de Mortes! Criminalização Já!"

Em 2012, segundo o relatório divulgado pela SDH, foram registradas 3.084 denúncias de violência contra homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais; e mais de 9,9 mil violações de direitos relacionados à população LGBT. A estatística envolve 4,8 mil vítimas e 4,7 mil acusados. Esses números indicam aumento de denúncias e de vítimas envolvidas.

O estudo ainda mostrou que houve uma mudança de perfil dos denunciantes, que antes era a sobretudo a própria vítima. Em 2012, constatou-se que 47,3% das denúncias foram feitas por desconhecidos.

Dos casos de violência, 71,3% são contra pessoas do sexo biológico masculino e 20,1%, feminino; 60,4% são gays; 37,5%, lésbicas; 1,4%, travestis; e 0,49%, transexuais. Esses dados são baseados na sistematização de informações colhidas pelos serviços Disque 100, da SDH, e Ligue 180, da SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres), e pelo SUS (Sistema Único de Saúde), no atendimento médico às vítimas.

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