Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, 50% dos funcionários dos Correios aderiram à paralisação, segundo o comando de greve da região. Apesar da adesão, o atendimento funcionou normalmente, mas em torno de 30 mil correspondências não foram entregues e nem repassadas às agências sub-regionais, como Castro e Irati, conforme o presidente do sindicato, Celso Paiva. Os manifestantes reivindicam melhores condições de trabalho para a região, principalmente mais segurança para as agências que também funcionam como postos bancários.
Em Londrina, Norte do estado, o comando de greve avalia que 70% dos cerca de 400 funcionários aderiram à greve, participação que chega a um porcentual de 80% a 85% em alguns setores. O gerente de operações dos Correios em Londrina, Antônio Gonçalves Ribeiro, porém, estipula em 36% a adesão ao movimento. Ribeiro afirma que alguns serviços, como o de entrega de periódicos, jornais e propagandas foram prejudicados, mas que as atividades não foram paralisadas. Os serviços foram transferidos para o Tiro de Guerra do Exército, atuando com funcionários que não pararam. A medida foi adotada por precaução, por causa dos problemas ocorridos na última greve em 2005.
O mesmo ocorre em Maringá, no Noroeste do Paraná, onde aproximadamente 70% dos 300 funcionários das seis agências dos Correios na cidade estão parados. Eles se concentram em frente à sede da empresa na Avenida Mauá, na Vila Operária. "Toda a distribuição de correspondência está parada", anunciou o diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná, Osmar Silva. Ele informou que também fazem parte da paralisação na região as cidades de Paranavaí, Cianorte, Umuarama, Campo Mourão e Goioerê.
